Muitos serão os desafios a serem superados na grande final do Freio de Ouro do cavalo crioulo, durante a 47ª Expointer, provas de 26 a 31 de agosto.
A 43ª edição do evento, que já é patrimônio cultural e faz parte da vida de toda comunidade crioulista, terá ginete estreante, defesa de título e o maior número de animais de fora do estado em pista.
Além disso, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) prepara atrações culturais que vão agregar emoção, música e poesia a uma das provas mais importantes do Cavalo Crioulo.
Com 97 animais classificados, 48 machos e 48 fêmeas que participaram de todo o ciclo, mais a égua Freio de Ouro de 2023, Belle Porcelana, a competição já começará com um questionamento: a égua paranaense defenderá seu título e será bi-Freio de Ouro?
No ano passado, a fêmea, montada por Daniel Teixeira, alcançou 20.751 pontos, superando a pontuação do também Freio de Ouro, mas na categoria machos, Guanabara Saladero, que com Zeca Macedo, alcançou 20.628 pontos.
Ginetes
E por falar em ginetes, as torcidas vão observar com mais atenção os estreantes da prova, João Victor Casagrande e Caetano Weber de Quadros.
Ambos correrão pela primeira vez a final do Freio, explica o vice-presidente de Exposições Morfológicas e Modalidades Seletivas da ABCCC, André Luiz Narciso da Rosa.
Ele também destaca que quem mais deverá trocar coletes por prova será Gabriel Viola Marty.
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Destaque nos últimos anos ao competir com o já lendário Colibri Matrero, Marty inscreveu oito cavalos. Se entrar em pista com todos, poderá ser o ginete com o maior número de animais na competição.
O gestor também ressalta que esta final do Freio contará com 60% dos expositores do Rio Grande do Sul.
Os demais 40% são de outros locais, como da Argentina.
“Eu acho que é o ano que mais vem cavalos da Argentina. A gente está falando em cinco ou seis animais da classificatória argentina que pediram a inscrição no Freio, destaca Rosa,
“Não sei quantos vão dar conta de vir, mas eu acho que três ou quatro devem vir”.
Popularidade do evento
O presidente da entidade, César Hax, ressalta que o Freio de Ouro, entre as provas que compõem os pilares da raça, juntamente com a Marcha de Resistência e a Morfologia, é a mais popular.
Hax complementa que, ao virar ferramenta de seleção, o Freio de Ouro se transforma numa competição, num espetáculo.
O presidente da ABCCC diz que este ano o Freio de Ouro vai agregar à emoção cultural com um recheio de música, de poesia, dos costumes do campo, das pessoas que frequentam esse ambiente.
Machos e fêmeas estarão sob o olhar atento de dois trios de jurados.
Para esta final, foram escalados para avaliarem as fêmeas Douglas Leite Gonçalves, Luiz Alberto Martins Bastos e Mateus Gularte da Silveira.
Já para a categoria machos foram escolhidos Ciro Manoel Canto de Freitas, José Francisco Pereira de Moura e Rodrigo Albuquerque Py.
O jurado reserva será Manoel Vanderlei Braz Gonçalves.
Fonte: ABCCC