No setor do agronegócio, o valor médio do frete aumentou 65% em 2022, na comparação com 2020, segundo dados do último Índice de Frete Repom (IFR), levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio.
Na análise detalhada sobre o tipo de mercadoria com maior aumento do preço do frete, o milho e a soja são os campeões de variação. Se comparado a 2021, o frete do milho ficou 67% mais caro, e o da soja 33%, em 2022.
No Paraná, segundo informações da Federação das Empresas de Transporte de Cargas (Fetranspar), o aumento no preço do frete chegou a 20% nos últimos três meses. Entre os principais motivos, está o bloqueio parcial na BR 277, principal acesso aos Portos de Paranaguá e Antonina, no litoral do estado, devido à queda de uma encosta na Serra Do Mar, na altura do KM 42.
Em tempo de alta no preço do frete rodoviário, a tecnologia se tornou uma aliada para que embarcadores, exportadores, importadores, transportadores e caminhoneiros autônomos consigam reduzir custos no setor. Sistemas eletrônicos de gestão e cotação de frete oferecem uma economia de até 30% nos custos com o transporte de cargas em todo o Brasil.
Uma das alternativas são os aplicativos de frete, como é o caso do FasteFrete. O interessado cadastra a carga para cotação de frete e recebe os orçamentos. “A plataforma inteligente conecta a carga com as transportadoras e caminhoneiros autônomos, conforme a necessidade e tamanho do lote”, explica uma das diretoras da Fastfrete, Lígia Bombonatto. Nos últimos três meses, a procura por este tipo de serviço aumentou em 30%.
Veja quanto foi o aumento do preço do frete em outubro de 2022.