“Totalmente comprometida com a sustentabilidade”, é assim que a fruticultura brasileira de exportação foi descrita em Glasgow, na Escócia. A declaração é do presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho. Ele participa, da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26.
A convite do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, a Abrafrutas apresentou ações desenvolvidas pelo setor para contribuir com a sustentabilidade ambiental. Convidado para o painel “Promovendo a Transparência e Conformidade nas Cadeias Produtivas Agroflorestais”, Coelho ressaltou o papel das certificações na fruticultura brasileira, principalmente a de exportação. “Elas validam os processos através de auditorias, o que contribui muito com a transparência no setor.”
Certificados
Dentre os certificados que os produtores possuem está o Global Gap. É uma certificação de referência internacional para as boas práticas agrícolas, que tem como objetivo a agricultura segura e sustentável em nível mundial.
Coelho também abordou a rastreabilidade como exemplo de transparência, cujo objetivo é detectar a origem e movimentação de um produto ao longo de toda a cadeia produtiva. Ou seja, identificar o produto, de onde ele veio e como foi produzido.