Desde a confirmação de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), “o mal da vaca louca”, pelo Ministério da Agricultura (Mapa), em Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT), no dia 4 de setembro, as exportações para o principal comprador da carne bovina brasileira estão suspensas. Segundo a Scot Consultoria, a situação deve assim seguir, pelo menos, até 7 de outubro, quando termina uma sequência de feriados nacionais na China, que se iniciaram dia 1º.
A suspensão cumpre protocolo sanitário estabelecido entre ambos os países. Entretanto, não mais é obrigatória desde que OIE confirmou que se tratam de casos atípicos da doença.
Entrar o último trimestre do ano com essa incerteza, definitivamente, não estava nos planos. Da mesma forma que, até o começo de 2020, pandemia era uma palavra inexistente no vocabulário da população mundial. Tampouco se poderia pensar num frio tão intenso como o do último inverno, com geadas que queimaram pasto feito fogo.
Precaução
Ainda tivemos quebra na safrinha de milho por conta da estiagem, afetando diretamente o custo de alimentação do gado na época mais seca do ano. Mas será que todos esses acontecimentos poderiam ter sido evitados? Não se sabe. Temos o controle apenas do que acontece da porteira para dentro. E não estaria justamente na precaução a forma de minimizar ou evitar perdas ocasionadas por motivadores alheios à sua vontade? Sim, através do conhecimento e da gestão, com atenção especial à antecipação.
Agora, por exemplo, com a chegada das chuvas, estamos no melhor momento para garantir alimentação ao gado na próxima seca, mas com o melhor custo-benefício. Ou você vai repetir a correria vivida este ano, quando teve de arrendar o pasto do vizinho por causa da seca, pagar volumoso com entrega imediata ou mesmo comprar milho a preços nunca antes vistos?
É justamente sobre essa antecipação e sobre a possibilidade de utilizar a chegada da chuva para garantir alimentação ao gado o ano todo que trata a Revista AG de outubro. Aproveite e saiba como otimizar sua área de pastagem para, durante a seca de 2022, seguir ofertando o alimento mais barato do mundo aos animais: o pasto.
Confira na Revista AG de outubro!