Em Goiás, o rebanho bovino atingiu 23,6 milhões de cabeças em 2020. Os números são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados nesta quarta-feira (29/9) indicam 3,5% de alta no efetivo de bovinos do estado, na comparação com o resultado de 2019.
Com esses resultados, Goiás se mantém na segunda colocação nacional, atrás apenas do Mato Grosso. O município goiano em primeiro lugar no ranking nacional de maiores produtores de bovinos foi Nova Crixás, na 11ª posição, com 825,0 mil cabeças em 2020 – alta de 8,9% em relação ao ano anterior.
Animais grandes
Entre os animais de grande porte, Goiás se destacou também no efetivo de equinos, ficando na 7ª posição nacional, com aproximadamente 381,7 mil cabeças. Nova Crixás, mais uma vez, liderou a criação da espécie: 10,5 mil cabeças. Já no caso dos bubalinos, o Estado se posicionou em 11º lugar, com 19,9 mil cabeças. Aqui a ponta ficou com Crixás, com 1,5 mil cabeças.
“O produtor goiano soube aproveitar o bom momento do mercado, e fez isso com apoio do Governo e parceiros, por meio de instrumentos como os financiamentos com recursos do FCO Rural”, lembra o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça. O FCO Rural é um programa do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
A Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), integrada pela Seapa, reúne-se regularmente para avaliar e aprovar os financiamentos. “Seguimos a determinação do governador Ronaldo Caiado de pulverizar ao máximos os recursos e fazendo o recurso chegar aos pequenos produtores de nosso estado. Essa estratégia está se mostrando bem sucedida”, explica Mendonça.