A Emater/RS-Ascar, o Fórum das Comunidades Quilombolas e a Embrapa têm realizado encontros para promover o trabalho de resgate e troca de sementes crioulas junto a comunidades quilombolas.
O trabalho contribui para manter a movimentação e a diversificação das sementes, para que não se percam com o passar do tempo.
O extensionista Gustavo Chaves, que atua no município de Mostardas, comenta sobre esses encontros em uma entrevista ao Programa de Rádio da Emater.
“A importância desses encontros se dá principalmente porque possibilita a manutenção da biodiversidade e da diversificação da alimentação aqui na região”, explica.
Mais sobre sementes em Mudanças nas Regras de Análises de Sementes (RAS) após 15 anos
“Principalmente nas comunidades quilombolas, que hoje é onde se concentram a maioria dos guardiões de sementes e mudas crioulas, que são plantas adaptadas já na região, com uma resistência bem melhor, que suportam a crise climática que a gente vem sofrendo e que vem passando, principalmente nos últimos anos”.
Trocas de sementes
Gustavo também fala sobre como esses encontros de trocas de sementes representam o trabalho da extensão rural e sua efetividade na vida das pessoas.
“Ela tem um resultado prático, que é a manutenção da biodiversidade, a garantia da segurança alimentar e a autonomia dos agricultores familiares de produzir sua própria alimentação e uma alimentação com qualidade”, conta.
Para participar dos encontros, os interessados devem procurar os escritórios municipais da Emater/RS-Ascar, obtendo mais informações e orientações. É importante destacar que os encontros também são abertos a agricultores familiares de fora das comunidades.
Fonte: Emater-RS/Ascar
