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Home»Pecuária»ÍNDICES GENÉTICOS, TAMANHO DO NELORE E SUSTENTABILIDADE
Pecuária Atualização:28/09/2022

ÍNDICES GENÉTICOS, TAMANHO DO NELORE E SUSTENTABILIDADE

Shaira MaysePublicado por Shaira Mayse28/09/2022Atualização:28/09/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura

Como esses importantes temas se relacionam?

William Koury Filho

No início do mês, estive na Fazenda Ressaca, em Cáceres (MT), onde a Nelore Grendene promoveu mais um leilão histórico, obtendo excelente valorização e liquidez ao apresentar mais de 1.000 reprodutores selecionados por números e morfologia. Na sequência, fui para a Bolívia realizar acasalamentos dirigidos e também participar, como comentarista técnico, do 4o Remate Boi com Bula – Touros de Produção. Esse leilão obteve a maior média de preços do ano naquele país para essa mercadoria, evidenciando que o criador boliviano valoriza, principalmente, a morfologia funcional e o biotipo precoce e musculoso.

Como o mercado é soberano, diz o jargão popular, essa introdução tem tudo a ver com o título da coluna e mostra uma esperança positiva. Ou seja, temos de falar, mais uma vez, sobre o caminho tortuoso que o Nelore pode tomar se não considerarmos a seleção para biotipo e morfologia funcional. Isso mesmo: a obsessão por números pode conduzir os rumos da pecuária brasileira para um fim equivocado. Atualmente, corremos o risco de cometer o mesmo erro já registrado pelas pistas de julgamento na busca do desempenho a qualquer preço (mesmo que fundamentado em números).

Como consultor que sempre defendeu a utilização de avaliações genéticas, é um desafio dizer para o mercado que a genômica não é uma verdade absoluta e que as avaliações genéticas precisam ser interpretadas sem que eu seja rotulado como atrasado ou “negacionista”. Hoje, observo claramente que a visão simplista de olhar para os índices e buscar o extremo do número, os famosos TOPs 0,1%, pode nos conduzir para animais de maior porte e, consequentemente, com maior demanda de energia para se manterem. Isso sem falar na dificuldade das matrizes em apresentar bons escores de condição corporal e em evitar perdas em desempenho reprodutivo. Sendo assim, será que animais com DEP de +30Kg de desempenho ao sobreano são desejáveis? Além de vacas mais exigentes, para onde pode ir o peso ao nascer – se não for monitorado? Não que o TOP 0,1% não possa ser bom; pode sim, caso disponha de biotipo precoce, funcional e régua de DEPs equilibrada.

O desafio da raça Nelore é produzir machos que sejam ganhadores de peso em confinamento e matrizes de porte médio com capacidade de desmamar bezerros com cerca de metade do seu peso vivo.

Nelore é a raça base da pecuária brasileira, devido à sua adaptação e às aclamadas rusticidade e funcionalidade, que resultam em excelente desempenho em características produtivas, principalmente em fertilidade. Não podemos perder essas características ao deixar de olhar para o todo, ao buscar sempre “o mais”. Esse maior potencial produtivo tem um preço e esse preço pode ser um ambiente – sistema de produção –muito oneroso, que compete, diretamente, inclusive, com a própria alimentação humana. Entrando nesse tema, estamos passando por um momento conturbado – devido à guerra entre Rússia e Ucrânia – a partir do qual, os preços de adubos e grãos (além do petróleo) foram às alturas. 

Agora pegamos o link para o conceito de sustentabilidade. Produzir animais com genética de ciclo curto, eficientes em sistemas de produção a pasto, é o caminho para uma pecuária de baixo impacto ambiental ou mesmo carbono neutro, já que o capim o sequestra durante a fotossíntese. Isso mesmo: a gramínea cresce com energia solar, água e nutrientes. Nesse processo, sequestra moléculas de carbono da atmosfera. Claro que animais a pasto devem receber a correta suplementação e que o confinamento para terminação pode ser uma boa estratégia, consumindo resíduos da agroindústria, além de grãos nobres como milho e soja.

Na última Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow, na Escócia, o Brasil assumiu compromisso de mitigar 50% de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, usando como linha de base o ano de 2005 e, como referência, o Quarto Inventário Nacional de Emissões. Para isso, será de suma importância que a pecuária se torne mais eficiente; para tal, a genética bovina e as boas práticas de manejo de solo e pastagens são fundamentais.

Em visita recente a uma importante empresa de genética sediada no Texas, nos EUA, a sustentabilidade nos foi apresentada como o principal atributo de acordo com uma pesquisa completa sobre valores percebidos pelo mercado. 

Por isso, amigos, fiquem de olho no tamanho do Nelore e nos índices genéticos para não perder a mão em um dos pilares da sustentabilidade que mais afetariam o seu negócio a curto prazo: o bolso! Se não por ideologia, mas pela saúde financeira da atividade, acho bom ficar ligado na sustentabilidade na pecuária de corte. Isso aí! Vamos que vamos!

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