O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) invadiu duas áreas no município de Pedras Altas na manhã de ontem, 3.
Já em Porto Alegre famílias de quatro acampamentos iniciaram uma vigília na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
De acordo com o movimento, sem previsão de término.
O MST justifica que as ações é uma cobrança que o Governo Federal para vistoriar e compre terras para assentar 1.500 famílias no estado.
As ações geraram uma série de manifestações de repúdio de entidades e instituições da sociedade gaúcha.
A exemplo, o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira.
Lamentavelmente fomos surpreendidos com a volta das invasões do MST ao estado do Rio Grande do Sul. Isso significa que traz insegurança jurídica aos nossos produtores rurais e por isso mesmo que nós estamos muito atentos. Já estamos em contato com o governador do Estado, com Casa Civil, com Secretaria de Segurança Pública que já estão tomando as devidas providências.
Gedeão Pereira, presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)
“Mas também significa que estamos com os nossos sindicatos rurais regionais desta região toda já também mobilizados porque não podemos tolerar qualquer tipo de volta a esse passado que tanta destruição trouxe ao nosso estado como um todo que são exatamente as invasões”, alertou.
“Não podemos admitir que isso possa acontecer”, reiterou.
“Mas vamos atuar e estamos minuto a minuto em contato com as autoridades para termos este caso rapidamente resolvido, porque não pode ser diferente”.
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Confira mais manifestações de protesto conta as invasões:
Por meio deste, encaminho à Vossa Excelência denúncia recebida em meu gabinete acerca da suposta utilização de uma retroescavadeira pública em invasões de terras promovidas nas últimas horas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no município de Pedras Altas/RS. Os relatos indicam que as invasões ocorreram nas propriedades denominadas Fazenda Nova e Fazenda Santa Angélica. Segundo as informações recebidas, a máquina pública mencionada estaria originalmente cedida a um assentamento local para o cumprimento de finalidades específicas. Entretanto, há indícios de que ela possa estar sendo utilizada nas ações de ocupação das referidas áreas, o que, se confirmado, configura grave desvio de finalidade e pode implicar responsabilidades administrativas e legais.
Marcos Vinícius de Almeida, deputado estadual, carta a secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron
O MST, regredindo as práticas utilizadas nas décadas passadas, tomou à força e de forma violenta, uma propriedade rural situada aqui no Rio Grande do Sul. Antes que uma parte da sociedade bata palmas, sob a pecha do pensamento lúdico da função social, convém destacar que NÃO existe nenhum laudo de improdutividade. A prática é deveras conhecida desse grupo terrorista, pois age de forma armada, violenta e usurpando a propriedade alheia, tudo de forma premeditada. Essas condutas deveriam ser encaradas pela sociedade gaúcha com a intensidade do repúdio, que qualquer pessoa sentiria no seu âmago ao ter seu lar invadido por pessoas estranhas.
Instituto Desenvolve Pecuária



Confira a reportagem sobre as invasões e a manifestação de repúdio do presidente da Farsul, Gedeão Pereira, no programa A Granja na TV, da Ulbra TV, de terça-feira, dia 3.