Em Morrinhos, no interior de Goiás, José Renato Chiari, da Fazenda São Caetano, planeja aumentar a produção diária de leite em 11% nos próximos anos, com ajuda da irrigação de pastagem, chegando à 20 mil litros por dia.
Sua estratégia vai além do melhoramento genético ao considerar que a propriedade tem um histórico conhecido na seleção de raças como o Girolando, Gir Liteiro e também o Guzerá. É por meio da irrigação de pastagem que pretende superar essa meta.
Os pivôs centrais antes usados apenas nas lavouras de grãos, agora, beneficiam também o pasto, cujo excedente se transforma em estoque de silagem de alto valor nutricional.
De quebra, o equipamento auxilia no controlar o estresse térmico do gado e no controle dos custos de produção. Quer saber como? Então folheie nossas páginas e leia a matéria na íntegra.
Irrigação possibilita driblar sazonalidade da pastagem
“Nos meses de abril e maio, plantamos aveia e azevém em cima do pasto de verão para garantirmos boas pastagens nos meses de junho e julho. Com essas duas medidas, estamos conseguindo fugir da diferença de produção de forrageira comum no inverno e verão. Estamos muito felizes com o sistema a pasto”, conta Chiari.
A Fazenda São Caetano conta com três pivôs para irrigação da pastagem, sendo dois de 17 ha, que dão 34 ha, e um maior que cobre 44 ha. É feita a rotação dos pivôs para que possam irrigar toda a área de pasto, que é dividida em formato de pizza, 35 no total. Cada pivô irriga duas partes, ficando um período de 12 horas em cada pizza e sempre oferecendo pasto de ponta para os animais em lactação.
A estrutura do pivô ainda é utilizada para fazer uma aspersão sobre os animais durante o dia. “Quando as vacas se aquecem, vão lá tomar uma chuveirada. Isso ajuda na parte de controle do estresse térmico”, destaca.