Livro “O Visionário da Agricultura Tropical”, que aborda realizações de Alysson Paolinelli, foi lançado em São Paulo, nesta segunda-feira (20). A obra, escrita a muitas mãos por pesquisadores, jornalistas e lideranças do agronegócio, foi organizada por Ivan Wedekin.
Paolinelli foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelos feitos para o crescimento da agricultura no Cerrado Brasileiro. Suas ações enquanto ministro da Agricultura na década de 70 promoveram a expansão da agricultura do país, com excedentes para a exportação.
Nobel da Paz
O anúncio do vencedor do Prêmio Nobel da Paz deverá acontecer no dia 8 de outubro na Noruega (The Norwegian Nobel Committee). A indicação de Paolinelli foi feita com o apoio de dezenas de entidades ligadas ao agro brasileiro. A direção da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) assinou o documento.
“Considero Paolinelli o maior brasileiro vivo pela transformação extraordinária que ele fez com base na ciência e tecnologia”, disse Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura. “O Brasil saiu de importador de leite, arroz e feijão para uma potência que exporta para mais de 190 países”, completou Rodrigues, que é coordenador da Rede Paolinelli.
Apoio
Conforme o organizador do Livro, Ivan Wedekin, a indicação de Paolinelli ao Nobel da Paz aconteceu em janeiro. A documentação técnica enviada tem 50 páginas e 163 cartas de apoio de 74 países. “Mais da metade das cartas de apoio foram de universidades, da Academia”, destacou.
Em seu discurso no evento Paolinelli foi modesto. Ele acredita que o próximo salto do agro no Brasil será em direção a uma agricultura mais conservacionista, menos dependente dos químicos e com a aposta na bioeconomia.
Às vezes fico constrangido. Será que fui eu que realizei isso tudo mesmo? Eu fui sempre um sonhador, mas sonhei um sonho de muitos.
Alysson Paolinelli
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Texto: Thais D’Avila