A colheita do milho segue em evolução.
De acordo com a Conab, atingiu 6,80% do total projetado até a semana passada. A Região Sul segue liderando a colheita.
De acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o Brasil já exportou no ano 2,7 milhões de toneladas, cerca de 7,6% a mais que no mesmo período de 2022.
E as cotações de Chicago finalizaram a semana passada cotadas a US$ 4,45 o bushel (-0,89%), para o contrato com vencimento em março/24.
Na B3, o cereal continuou em queda expressiva de 4,24%, fechando em R$ 65,26/saca.
Esse impacto alcançou o mercado físico em proporções significativas, acumulando baixas sucessivas.
A semana foi marcada por quedas significativas nas cotações brasileiras, provocadas pelo aumento da oferta de produtos no mercado.
Reação das cotações?
Em janeiro houve mais reduções nas expectativas de produção do milho segunda safra.
Algumas consultorias estimam a produção abaixo de 80 milhões de toneladas.
Caso seja confirmado um corte agressivo na safrinha, as cotações poderão reagir significativamente.
La Niña voltando
E de acordo com o NOAA, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, há grande probabilidade que o fenômeno La Niña comece a se sobressair em junho.
Caso isso seja confirmado, poderá trazer desafios para parte do desenvolvimento da safrinha, que vai estar em desenvolvimento.
Por ora, a Região Sul e parte do Mato Grosso já iniciaram o plantio da safrinha.
Mas o ritmo continua lento, porém, com clima mais favorável.
O ritmo deve começar a acelerar a partir de fevereiro, com a colheita da soja evoluindo.
Milho americano
Apesar das limitações de logística de produtos oriundos dos EUA, o país é o principal país com volume satisfatório para exportação nesta época do ano.
Sazonalmente, durante o primeiro semestre, o milho cultivado no Brasil é predominantemente destinado ao mercado interno.
Mais sobre o cereal em Milho: preços voltam aos patamares de dezembro
Contudo, no segundo semestre, o país desempenha um papel crucial como fornecedor global significativo do cereal.
Considerando as vendas ainda para acontecer, até a intensificação da colheita, assim como essa semana, as cotações de milho podem continuar a recuar.
Fonte: Grão Direto