domingo, 03 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Agricultura»Mais mulheres na liderança das propriedades rurais
Agricultura Atualização:13/10/2022

Mais mulheres na liderança das propriedades rurais

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann13/10/2022Atualização:13/10/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura
Rosemeri Fantinel, agricultora de Dona Francisca/RS: "Temos um papel importante de incentivar o crescimento na agricultura e valorizar o trabalho da mulher"

15 de outubro é o Dia Internacional da Mulher Rural. Produtoras do PR, SC e RS contam suas experiências na atividade

A disparidade entre homens e mulheres no ambiente corporativo brasileiro, infelizmente, ainda é grande. Principalmente quando se analisa a participação em cargos de liderança.

Segundo pesquisa realizada em 2021 pela Grant Thornton com 250 empresas, mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil, sendo 35% ocupando cargos de CEO.

Na área rural essa realidade também se faz presente: 65% dos postos de trabalho são ocupados por homens. Além de que as mulheres recebem cerca de 78,3% do que é pago aos homens. Isso de acordo com o Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro).

Por outro lado, alguns avanços têm sido percebidos. É o que mostra a pesquisa Agroligadas, realizada em 2021 com o apoio da Corteva Agriscience, Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e Sicredi.

Das 408 mulheres ouvidas e que atuam no agronegócio, 69% são proprietárias ou arrendatárias. E 72% sentem que são ouvidas nas decisões de negócio. 

Os dados provam que cada vez mais mulheres batalham por um lugar de destaque no agronegócio. E o Dia Internacional da Mulher Rural, celebrado no próximo dia 15 de outubro, é a data criada para destacar o papel delas nas áreas rurais.

Como é o caso da produtora de tabaco da Japan Tobacco International (JTI), Rosemeri Fantinel. Ela também atua no cultivo de soja e criação de animais no município de Dona Francisca/RS.

Foi aqui que escolhi ficar e trabalhar e há 20 anos sou parceira da JTI. Atualmente, cultivo 50 mil pés de Burley e, além do tabaco, faço tortas, geleias e junto do meu irmão plantamos 10 hectares de soja, além da criação de porcos e galinhas para o consumo da nossa família. É um trabalho duro, no qual estou sempre com a ‘mão na massa’, mas estamos avançando cada vez mais por influência familiar ou admiração pelo trabalho.

Agricultora Rosemeri Fantinel, de Dona Francisca/RS

Para ela, o melhor caminho para fazer com que mais mulheres tenham protagonismo na área rural é buscar desenvolvimento, agregar conhecimento e habilidade.

“Temos um papel importante de incentivar o crescimento na agricultura e valorizar o trabalho da mulher, para isso estamos nos aperfeiçoando, nos organizando e, principalmente, tendo o entendimento da qualidade do trabalho desenvolvido em equipe”, acrescenta.

Negócio em família

No município de Piên/PR, a produtora Leandra Guber atua na propriedade junto dos pais.

“Quando completei o ensino médio optei por ficar na lavoura e não fazer faculdade. Apesar da rotina cansativa, estou sempre trabalhando com a certeza de um trabalho honesto e gratificante”, afirma Leandra.

Para ela, apesar da predominância masculina no setor, as mulheres também têm tomado frente e conquistado seu espaço.

Leandra Guber, de Piên/PR: “Apesar da rotina cansativa, estou sempre trabalhando com a certeza de um trabalho honesto e gratificante”

Mulheres que vivem nesse meio são batalhadoras e persistentes, temos que quebrar o preconceito e mostrar que somos capazes e tão competentes como qualquer um. Mesmo com todos os preconceitos enfrentados, nós seguimos firmes nesse ramo, precisamos nos unir e mostrar que somos capazes, mostrando umas às outras que podemos fazer a diferença na agricultura.

Produtora Leandra Guber, de Piên/PR

Dedicação ao campo

Outro exemplo inspirador é da produtora Odesia Delinski, que atua no município de Papanduva/SC.

Filha de produtores, tem uma vida dedicada ao campo e agricultura.

No campo eu vejo uma grande oportunidade de cultivar uma vida feliz. Desde pequena, gosto de estar aqui e optei por permanecer nesse meio. Trabalhar no campo tem seus desafios diários, mas é muito importante ter um bom planejamento e saber driblar os obstáculos, sempre buscar mais conhecimentos, que no final tudo dá certo.

Produtora Odesia Delinski, de Papanduva/SC

Por meio das orientações técnicas, a propriedade adota o plantio direto na palha. Supervisionada por Odesia, a prática é um ótimo sistema para o solo, pois aumenta a produtividade e qualidade da safra.

“Esse cultivo apresenta bons resultados se todas as etapas forem seguidas e o solo bem coberto com uma boa camada de palha. A nossa opção como planta de cobertura para a formação de palha no plantio direto tem sido a aveia e centeio”, explica Odesia.

Odesia Delinski, de Papanduva/SC. “No campo eu vejo uma grande oportunidade de cultivar uma vida feliz”

Para ela, as mulheres têm buscado maior aperfeiçoamento, qualificação, modernidade, rentabilidade nas propriedades, agregando também ao cuidado de plantar, colher, cuidar e o carinho em cultivar, podendo comemorar os resultados alcançados.

“São valores agregados para a nossa vida e seguiremos batalhando para produzir nossa cultura com muito comprometimento e amor pelo que fazemos”, avalia.

Fonte: JTI

LEIA TAMBÉM:

  • Prêmio Mulheres do Agro prorroga inscrições até dia 31
  • Mais mulheres na liderança do agronegócio
#jti agricultura campo Destaque fumo mercado mulheres mulherrural
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorQueda brusca do preço do leite assusta gaúchos
Próxima Notícia Milho avança em Campinas e na B3. Soja estável
Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.