A habilitação de nove frigoríficos a exportar carne suína à Rússia provocou comemoração entre os produtores. Agora, subiu de quatro para treze o número de plantas brasileiras aptas a embarcar carne para o mercado russo. Na tarde desta quarta-feira, a Associação Brasileira de Proteína Animal celebrou o anúncio feito pelo Rosselkhoznadzor (órgão sanitário da Rússia).
Resultado da missão
O anúncio acontece dias após a missão a Moscou, liderada pela Ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina. Na época, a Rússia comunicou que estabeleceria uma cota temporária de 100 mil toneladas de carne suína.
De acordo com a ABPA a cota disponibilizada tem potencial de geração de exportações de mais US$ 200 milhões. Isso se for levado em conta o atual preço médio de importações para aquele mercado. Entretanto, alerta que a cota pode ser acessada por todas as nações habilitadas a abastecer a Rússia.
Reconhecimento
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a reabilitação das plantas é um reconhecimento ao trabalho de excelência em qualidade e sanidade aplicado pela suinocultura do Brasil. Segundo ele, a Rússia aumentou a importação de carne suína do Brasil este ano.
Para se ter uma ideia, em 2020 as exportações ficaram em apenas 100 toneladas nos dez primeiros meses. Já, neste ano, os embarques alcançaram até aqui 3,8 mil toneladas, gerando receita de US$ 10,3 milhões.