A semana passada marcada pelas preocupações com a ocorrência de geadas em áreas de safrinha, pela passagem de uma massa de ar polar sobre o Centro-Sul, os preços do milho se mostraram de estáveis a mais altos nas principais praças de comercialização do país, de acordo com levantamento de Safras & Mercado.
Conforme o consultor da Safras & Mercado Fernando Iglesias, o risco de geadas em áreas relevantes de produção vai diminuindo conforme a frente fria vai avançando pelo País.
Brasil relevante no segundo semestre
Iglesias entende que o Brasil tende a assumir um papel relevante no fornecimento de milho ao mercado mundial a partir do segundo semestre. Isso pelas incertezas que pairam sobre a produção de importantes players, como Estados Unidos, em função do clima, e Ucrânia, por conta dos desdobramentos do conflito com a Rússia.
No balanço entre as quintas-feiras 12 de maio e 19 de maio, o milho em Campinas/CIF na venda subiu de R$ 92 para R$ 95 a saca. Na região Mogiana paulista, avançou de R$ 91 para R$ 92. Em Cascavel/PR, no comparativo semanal, o preço de venda mudou de R$ 90 para R$ 92. Em Rondonópolis/MT, de R$ 82 para R$ 80. Já em Erechim/RS, permaneceu em R$ 96. Já em Uberlândia/MG, seguiu em R$ 82, e em Rio Verde/GO, passou de R$ 83 a R$ 84.
Mais exportações
As exportações apresentaram receita de US$ 217,349 milhões em maio (dez dias úteis), com média diária de US$ 21,735 milhões. A quantidade exportada ficou em 550,266 mil toneladas, com média de 55,026 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 395,00.
Em relação a maio de 2021, houve alta de 10.996,3% no valor médio diário da exportação, avanço de 8.201,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 33,7% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Safras & Mercado