O ritmo de negócios no mercado brasileiro de milho perdeu força ao longo da semana passada.
Os consumidores até tentaram buscar mais ofertas no mercado para compor os estoques até a virada do ano, pagando mais pela saca, mas esbarraram em produtores pouco dispostos a vender o cereal neste momento.
Segundo a Safras Consultoria, com muitas empresas paralisando as atividades em função das festividades de final de ano, a logística tende a ficar cada vez mais complicada nos próximos dias, o que deve praticamente travar o ritmo de comercialização.
No cenário internacional, o desempenho também foi negativo na Bolsa de Mercadorias de Chicago ao longo da semana, em meio ao bom volume de oferta nos Estados Unidos e em âmbito global.
A expectativa de retorno com maior força da Argentina às exportações no próximo ano também influenciou negativamente os preços.
Veja os preços regionais
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 67,94 no dia 21, alta de 3,56% frente aos R$ 65,61 registrados na semana anterior.
No mercado disponível ao produtor, o preço em Cascavel/PR, subiu 1,61%, de R$ 62 para R$ 63.
Em Campinas/CIF, a cotação avançou 1,33% ao longo da semana, de R$ 75 para R$ 76.
Na região da Mogiana Paulista, o cereal foi cotado a R$ 72, valorização de 2,86% frente aos R$ 70 da semana anterior.
Em Rondonópolis/MT subiu 4,17%, de R$ 48 para R$ 50.
Em Erechim/RS continuou em R$ 70.
Em Uberlândia/MG, o preço na venda aumentou 2,86%, de R$ 70 para R$ 72.
E em Rio Verde/GO, subiu 4,84% ao longo da semana, de R$ 62 para R$ 65.
Exportações
As exportações apresentaram receita de US$ 855,406 milhões em dezembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 77,764 milhões.
A quantidade exportada ficou em 3,684 milhões de toneladas, com média de 334,961 mil toneladas.
E o preço médio da tonelada em US$ 232,20.
Mais sobre os embarques do cereal em Exportações de milho estão aquecidas
Em relação a dezembro de 2022, houve queda de 5,5% no valor médio diário da exportação, aumento de 18% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 19,9% no preço médio.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Safras & Mercado