O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou no dia 15 a primeira estimativa do custo de produção para o milho de alta tecnologia da safra 2022/23 em Mato Grosso. Assim, de acordo com o relatório, o principal aumento foi no custeio, que apresentou uma alta de 34,32% quando comparado à safra 2021/22, sendo estimado em R$ 3.197,31/hectare.
Motivos da alta
Cabe destacar que, a princípio, este seria o maior valor registrado na série histórica do Instituto. Essa alta no custeio foi pautada pela valorização no preço dos insumos. Principalmente os macronutrientes, que apresentaram elevação de 52,42%. Dentre os motivos para esse aumento estão a elevação no custo global dos insumos e as questões geopolíticas envolvendo os principais países produtores de fertilizantes.
Mesmo com os preços mais valorizados do milho, a relação de troca com fertilizantes se encontra desfavorável ao produtor quando comparado ao mesmo período da safra 20/21. Para se ter uma ideia, para a aquisição de uma tonelada de ureia em janeiro/2022, foi necessário o dispêndio de 74,19 sacas do cereal, ante 50,30 sacas em janeiro/2021.