A relação de troca (RT) entre o milho e o fertilizante, o insumo mais caro no custo de produção, está favorável para o produtor do MT na safra 2023/24 em comparação à safra passada.
É o que aponta levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A relação entre o preço do cereal paridade julho/24 e a cotação em dezembro/22 da ureia, do sulfato de amônio (SAM) e do Map, apresentou quedas de 4,31%, 19,98% e 26,81%, respectivamente, ante a safra 2022/23.
Essa redução foi justificada pela retração nos preços dos insumos no mercado internacional, devido a maior oferta dos produtos e a demanda mais fraca neste período.
Portanto, para que o produtor consiga comprar uma tonelada de ureia, de SAM e de Map, é necessário desembolsar 56,03, 54,81 e 35,90 sacas de milho, respectivamente.
Chuvas na colheita da soja
No estado, segundo o Imea, a colheita da soja tinha alcançado 13,61% das áreas até a sexta, dia 27.
Um avanço de 7,71 p.p. no comparativo semanal.
Os trabalhos nas lavouras estão 18,21 p.p. atrás do realizados no ano passado. E 6,62 p.p. ante a média dos últimos anos.
O atraso continua sendo reflexo das condições climáticas das últimas semanas.
Grandes volumes de chuvas e longos períodos de nebulosidade na maioria das regiões.
O sudeste registrou média de 87 mm entre os dias 22 ao dia 28 de janeiro, impactando diretamente no ritmo da colheita.
Além disso, a combinação de chuvas e falta de luminosidade pode impactar na qualidade do grão e no aumento do percentual de soja avariado.
Isso já se tornou uma preocupação para os produtores de MT.
Segundo o Tempo-Campo, para os próximos 30 dias são estimados precipitações de 200 a 300 mm em grande parte do estado.
O destaque é para a região sudeste, que podem chegar até 500 mm de chuva em alguns pontos.
Fonte: Imea
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