O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) como seu relatório de oferta e demanda de produtos agrícolas influenciou o mercado de milho. Mas os números foram mais próximos do esperado pelo mercado, numa comparação às expectativas para a soja.
Diante de muitas semanas com chuvas abaixo da média no meio-oeste americano, o milho sofreu redução na expectativa de produção.
De acordo com o relatório, houve diminuição na expectativa de produção americana, saindo de 368,45 milhões para 364,74 milhões de toneladas.
Isso acarretou na redução de estoques finais de 2,08 milhões de toneladas. No Brasil, os números foram mantidos para produção de 126 milhões de toneladas.
De acordo com a plataforma Grão Direto, a queda nos números americanos fortalece o argumento de que o Brasil será um importante fornecedor de milho para o mundo. E isso será fator importante que poderá contribuir para melhorar os preços brasileiros. Caso esse cenário se confirme.
Outro dado que reforça essa demanda pelo cereal brasileiro é a média de exportação diária de agosto, divulgado pelo Secex. Até a semana passada era aproximadamente 70% maior que no mesmo período do ano passado.
Caso esses números se mantiverem, será um mês bem significativo nas exportações.
Na Bolsa de Chicago a semana passada alta de +4,43%, a US$ 6,36 por bushel. Já o dólar fechou a semana com queda, em R$ 5,07.
No cenário de alta em Chicago e queda no dólar, as exportações tendem a ficar estáveis. Contudo, em um cenário de alta demanda mundial essa regra não vem sendo seguida.
Cotações podem ter alta
Para esta semana o mercado continuará monitorando de perto a evolução do clima nas regiões produtoras dos EUA. As demandas externas também poderão influenciar o mercado. Diante disso, as cotações poderão ter uma semana de leve alta.
Fonte: Grão Direto