A cotação do milho para o contrato com vencimento em dezembro na bolsa de Chicago, na última semana, apresentou uma variação positiva de 1,92% no comparativo com o mesmo período do mês passado
E fechou cotada em US$ 6,83/bushel.
Apesar do avanço na colheita do milho nos Estados Unidos, ofertando mais o cereal no mercado, a seca que atinge a União Europeia e a Argentina vem impactando positivamente os preços
É que essas regiões vêm reduzindo as estimativas de produção de milho para a temporada 2022/23.
Nas últimas semanas, incertezas quanto a continuidade do acordo do escoamento de grãos pelo Mar Negro entre a Ucrânia e a Rússia podem vir a reduzir ainda mais a oferta ucraniano de milho.
Por fim, no curto prazo, com a tendência de menor produção e oferta mundial do cereal para a temporada, os preços podem vir a continuar em altos patamares de preços no mercado.
Argentina reduz área
A Bolsa de Cereales argentina divulgou, dia 27 de outubro, os dados de semeadura no país. O plantio já atinge 21,80% da área estimada, um atraso de 5,8 p.p. no comparativo com o mesmo período da safra 2021/22.
Esse retardo ocorre devido as geadas tardias que atingiram parte do país e, principalmente, pela falta de chuva. Diante disso, 42% das áreas apresentam umidade abaixo do ideal para semeadura, 18 p.p. menor que no ano passado.
Assim, diante das dificuldades climáticas e o fim da janela ideal de plantio do cereal nessa última semana de outubro, os produtores têm optado por migrar para o plantio da soja, que possui uma maior janela de plantio.
A estimativas de área foram reduzidas em 400 mil hectares pela Bolsa se comparado com a safra passada. Desta forma, a expectativa de menor produção do cereal argentino, pode vir a pressionar ainda mais a oferta mundial para a temporada 2022/23.
Fonte: Imea
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