Um documento redigido pelo Grupo de Inteligência Climática Global (Global Climate Intelligence Group – CLINTEL), assinado por mais de 1.600 cientistas oriundos de 60 países, afirma que “não há emergência climática”. De acordo com o documento, aqueles que promovem a ideia de que existe uma suposta crise climática em curso no planeta agem, na verdade, como atores políticos que distorcem a realidade, mentindo para a população.
Mudanças climáticas
Os cientistas vão ainda além em sua argumentação. Eles afirmam que o clima na Terra tem variado naturalmente desde que o planeta existe, atravessando fases de aquecimento e de resfriamento. E dizem também que o último período frio da Terra terminou recentemente, há menos de 200 anos, em 1850. Por essa razão, é natural “que estejamos agora passando por um período de aquecimento”.
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Apesar disso, afirma o documento, “o mundo aqueceu significativamente menos do que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernamental Panel on Climate Change – IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) previu com base na ação humana. A lacuna entre o mundo real e o mundo idealizado (pelo IPCC), portanto, nos revela que estamos longe de entender as mudanças climáticas.”
O CO2 é essencial para a vida na Terra
O documento ainda afirma que os modelos climáticos baseados na suposta existência de uma crise climática em decorrência da ação humana possuem muitas deficiências e não são nem remotamente plausíveis enquanto ferramentas políticas. Isso porque, de acordo com os cientistas, “eles não apenas exageram nas consequências das emissões de gases de efeito estufa, como também ignoram o fato de que enriquecer a atmosfera com CO2 é algo benéfico” para o funcionamento do ecossistema da Terra.
Segundo os cientistas, “o CO2 não é um poluente”, mas “a base para a toda a vida na Terra”. Uma vez que o “CO2 é o alimento das plantas”, eles afirmam que, quanto maior for a quantidade de CO2 na Terra, “mais verde será o nosso planeta”.
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“O aumento de CO2 no ar foi o que promoveu o crescimento na biomassa vegetal global. E também é rentável para a agricultura, pois aumenta a produtividade das culturas em todo o mundo”, afirma o documento.
Não há emergência climática
Na sequência, o documento alega que “não há evidências estatísticas de que o aquecimento global esteja intensificando furacões, inundações, secas e desastres naturais semelhantes, ou tornando-os mais frequentes. No entanto, há amplas evidências de que as medidas de mitigação de CO2 são tão prejudiciais quanto são também dispendiosas.”
O texto, então, afirma que “não há emergência climática. Portanto, não há razão para pânico e alarde. Nós (os cientistas) nos opomos à prejudicial e irreal política de Carbono Zero proposta para 2050. Ao invés de mitigar, adaptem-se.”
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“Nosso conselho aos líderes europeus é que a ciência precisa se esforçar mais para entender significativamente melhor o sistema climático, enquanto suas políticas deveriam ser focadas em minimizar potenciais danos climáticos ao priorizar estratégias adaptativas baseadas em tecnologias comprovadas e acessíveis.”
A degeneração da ciência climática
Por fim, o documento conclui a sua declaração com uma provocação, afirmando que “acreditar no resultado de um modelo climático é acreditar naquilo que as pessoas que o fizeram colocaram lá. E este é precisamente o problema da atual discussão climática para a qual os modelos climáticos são centrais. A ciência climática degenerou em uma discussão baseada em crenças, não em ciência sólida e autocrítica. Não deveríamos nos libertar da crença ingênua em modelos climáticos imaturos?”