Mesmo com tantas mudanças de mercado ocorridas em 2021, o rebanho bovino confinado do País cresceu 2% com relação a 2020. Essa é a conclusão do Censo de Confinamento DSM, que registrou 6,5 milhões de cabeças confinadas ante as 6,4 milhões registradas no ano passado.
O número também é 37% maior do que o de 2015, ano de início do levantamento, que contabilizou 4,7 milhões de bovinos sob o sistema intensivo. Contudo, o crescimento de 2020 para 2021 foi menor do que o dos anteriores, situado entre 5% e 6%.
Destaques
Os estados que lideram no confinamento são Mato Grosso, São Paulo e Goiás, com 1,38 milhão, 1,12 milhão e 1,07 milhão de bovinos, respectivamente. Entre eles, destaca-se São Paulo, onde o número de animais em regime intensivo cresceu 17% com relação ao anterior, quando foram anotados 959 mil exemplares.
Em seguida, desponta Paraná, com alta de 16% (de 328 mil para 379 mil animais) e Mato Grosso do Sul, crescendo 6% (de 753 mil para 798 mil animais). Em contrapartida, o rebanho confinado reduziu 16% no Pará e na região composta por Maranhão, Piauí e Tocantins, além de reduzir em 13% no estado de Santa Catarina.
Aumento
Segundo Hugo Cunha, gerente técnico nacional de Confinamento da DSM, o histórico de crescimento constante dos números do levantamento comprova que o pecuarista brasileiro está intensificando cada vez mais o seu sistema de produção.
“O confinamento é uma ferramenta estratégica para melhorar a produtividade do rebanho e para auxiliar na introdução de tecnologias que impulsionam os resultados zootécnicos e a receita da fazenda”, avalia.
Texto de Bruno Santos – repórter da Revista AG em São Paulo