Terminou a semeadura do algodão em regime de sequeiro no Oeste da Bahia.
A região responde por cerca de 98% da área plantada com a fibra no estado, que deverá plantar em torno de 305,2 mil hectares.
Entre lavouras sem e com irrigação, o algodão deve ocupar uma área de 299,2 mil hectares no cerrado baiano.
O restante da produção está localizado na região Sudoeste, que responde por aproximadamente 2% da área plantada.
Ou 6 mil hectares.
A Bahia tem até 10 de fevereiro para finalizar a semeadura.
A data é definida pela Portaria 201 de setembro de 2019, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
É uma medida de controle do bicudo-do-algodoeiro, a praga mais representativa da cotonicultura brasileira.
Pluma com qualidade
De acordo com o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, a safra vem ocorrendo bem e a qualidade da pluma deve se manter alta, como em 2021/2022.
Se o clima continuar favorável e a produtividade – estimada em 1.912 quilos de beneficiado (pluma) por hectare – se confirmar, a commodity poderá remunerar melhor o cotonicultor,
A considerar os patamares atuais de preços, cotados a 85,33 centavos por libra-peso para dezembro de 2023.
Precisamos nos manter otimistas, pois os custos de produção desta safra foram mais altos. O produtor fez uso de toda a tecnologia ao seu alcance para mitigar risco climático e incrementar a qualidade da fibra. As decisões de plantio, que já são tomadas com muito critério, foram ainda mais apuradas neste ciclo, onde cada ganho que se alcança em produtividade e valorização do produto vai fazer a diferença.
Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa
Na avaliação dos técnicos do Programa Fitossanitário da Abapa, as pragas estão em níveis adequados e sob controle.
Fonte: Abapa