A produção de carne bovina precisa ser cada vez mais eficiente e fundamentada no desenvolvimento sustentável e no bem-estar animal. Por isso, pesquisadores do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, estudam os aspectos relacionados ao conforto térmico para bovinos de corte.
De acordo com a pesquisadora do IZ, Claudia Cristina Paro de Paz, os bovinos são animais homeotérmicos que modulam a temperatura corporal interna. “Ou seja, ajustam a quantidade de calor produzida pelo metabolismo com o fluxo de calor do animal para o ambiente.”
Limitante
No Brasil, o estresse térmico é o fator limitante para produção de carne de alta qualidade de raças bovinas especializadas. Geralmente originárias de regiões de clima temperado.
O projeto em desenvolvimento é intitulado de “Perfil de expressão de genes associados ao estresse térmico e consumo alimentar residual em bovinos das raças nelore e caracu”. O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A realização do trabalho conta com a colaboração de Nedenia Bonvino Stafuzza, jovem pesquisadora do IZ, Ana Claudia de Freitas, pós-doutoranda do Instituto, e Bianca Vilela Pires, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Genética da USP-RP.