O mercado brasileiro de arroz segue sem grandes novidades nestes primeiros dias de novembro.
O plantio no Rio Grande do Sul, principal produtor, está em ritmo acelerado, com expectativas otimistas.
“Mas a demanda interna enfraquecida e a pressão sobre os preços continuam a ser desafios importantes para o mercado”, pondera o analista e consultor de Safras & Mercado Evandro Oliveira.
A semeadura do arroz gaúcho alcançou 73,07% na semana passada.
Foram semeados 692.993 hectares dos 948.356 previstos para o estado no levantamento realizado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz.
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Exportações
O último relatório de embarques nos portos brasileiros (line up) destacou operações significativas de exportação.
No total de outubro, 33,54 mil toneladas de arroz quebrado foram registradas com destino ao Senegal, 67,82 mil toneladas em casca para a Costa Rica e 20 mil toneladas de arroz quebrado para a Gâmbia.
“Para novembro, até a primeira quinzena, destaca-se o embarque de 20 mil toneladas de arroz em casca para o México, país que ainda não havia participado da balança comercial brasileira nesta temporada”, pontua Oliveira.
“Isto gera expectativas positivas às exportações”, acrescenta.
Preços
Em relação aos preços, a média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou a quinta-feira, 7, cotada a R$ 118,22, queda de 0,72% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, redução de 0,60%.
E um aumento de 10,32% quando comparado ao mesmo período de 2023.
Fonte: Safras & Mercado