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Home»Agricultura»Produção catarinense de milho pode crescer em 2,5 milhões de toneladas
Agricultura Atualização:06/10/2021

Produção catarinense de milho pode crescer em 2,5 milhões de toneladas

Carla SantosPublicado por Carla Santos06/10/2021Atualização:06/10/20212 Comentários3 Min de Leitura
Foto: Wenderson Araujo

Se todas as lavouras catarinenses de milho atingirem 75% do potencial de produtividade, ou seja, a máxima eficiência técnica e econômica, será possível aumentar a produção anual em 2,5 milhões de toneladas. Esse resultado possibilitaria atender a mais de 70% da demanda do estado pelo cereal.

Pesquisa

Os dados são fruto do estudo do Projeto GYGAs SC, criado para avaliar o potencial e as lacunas de produtividade do milho em Santa Catarina. Ainda são resultados parciais do trabalho feito em 176 propriedades durante a safra 2020/21.

Desenvolvida em parceria entre a Epagri e a equipe FieldCrops, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a pesquisa se realizou em 42 municípios de SC. Trata-se de um protocolo global, com mais de 70 países participantes, cuja aplicação é local. A iniciativa é liderada pela Universidade de Nebraska (EUA) e Universidade de Wageningen, na Holanda, e se baseia no conhecimento da ecofisiologia das culturas e dos sistemas de produção.

Objetivos

Em Santa Catarina, o estudo deve estimar o potencial de produtividade do milho nas diferentes regiões. Além disso, vai identificar as principais lacunas que impedem uma maior eficiência. Isso tudo para elevar a produção desse cereal por meio do manejo baseado em processos, considerando a atual área de cultivo.

O objetivo final é tornar o estado menos dependente da importação do grão para alimentar seus plantéis de animais, principalmente aves e suínos. Santa Catarina é responsável por 50% da exportação nacional de carne suína e por 30% da carne de frango vendida ao Exterior. Neste cenário, a demanda por milho no Estado é de 7 milhões de toneladas por ano, enquanto que a produção média anual é 2,8 milhões de toneladas. 

Os pesquisadores observaram que há uma diferença de 6,9 toneladas por hectare entre o potencial de produtividade e a produtividade média nas lavouras de milho. Para isso, consideraram a safra 2020/21 e as regiões Oeste, Meio-Oeste e Planalto Norte.

“O estudo aponta como essa lacuna pode ser explorada para aumentar, de forma sustentável, a produção catarinense de milho.” A explicação é de Leandro Ribeiro, pesquisador do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf) e coordenador do projeto na Epagri.

Semeadura

A pesquisa concluiu que a data da semeadura para altas produtividades ocorre próximo ao dia 19 de setembro. Em geral, lavouras com produtividades baixas, ou seja, inferiores a 4 t/ha, semeiam a cultura do milho 12 dias após as lavouras de altas produtividades, superiores a 9,5 t/ha.

“É um dos fatores com maior influência no potencial de produtividade das lavouras, além de não aumentar custos de produção.”

Leandro Ribeiro

Por outro lado, a densidade de semeadura também deve ser considerada. Para atingir altas produtividades, o estudo recomenda uma média de 70 mil plantas/ha, com espaçamento entre linhas menor e densidade de semeadura maior.

Nas lavouras de Santa Catarina, a diferença da densidade utilizada em lavouras de alta e de baixa produtividade é próxima de 6 mil plantas/ha. A pesquisa ressalta que o uso de maiores densidades de semeadura exige maior investimento em insumos e tecnologia, mas com impacto significativo na produtividade das lavouras.

Foto: Wenderson Araujo

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Carla Santos
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Editora do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, com extensão em Estratégias de Marketing para Redes Sociais pela ESPM.

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2 Comentários

  1. Álex Bordignon on 08/10/2021 07:33

    Muito boa a matéria.

    Reply
    • Carla Santos on 08/10/2021 10:08

      Nossa equipe agradece! Abraço.

      Reply

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