O levantamento da safra dos Cafés do Brasil deste ano 2021, incluindo as duas espécies de cafés, Coffea arabica e Coffea canephora, cujos cálculos já foram devidamente finalizados neste mês de dezembro, totalizou um volume físico equivalente a 47,71 milhões de sacas. Este volume representa uma redução bastante expressiva na produção. Ou seja, queda de 24,36% em relação ao quantitativo de sacas colhidas na safra do ano anterior, que foi de 63,08 milhões de sacas de 60kg.
Safra 2021
Neste contexto, a referida safra 2021, que congrega a produção de café da espécie de C. arabica, que são as cultivares dos cafés arábicas, totalizou 31,42 milhões de sacas. O volume é equivalente a aproximadamente 66% da safra brasileira. Assim como a dos cafés da espécie C. canephora, que são os conilon e robusta. Estes somaram 16,29 milhões de sacas de 60kg, volume correspondente a 34%.
Com essas performances elencadas, os cafés da espécie arábica registraram uma queda de 35,5%. Em contraponto, os cafés canéforas apresentaram um aumento de 13,8% na produção, se comparados tais desempenhos com a safra do ano-cafeeiro 2020.
Destaques
Com base nos dados e análises do 4° Levantamento da Safra de Café – dezembro 2021, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os estados que se encontram em destaque no citado estudo, em ordem decrescente, são:
- Minas Gerais, maior produtor de café do País, cuja safra colhida foi de 22,14 milhões de sacas, a qual corresponde a 46,4% da produção total nacional;
- Espírito Santo, com volume físico de 14,16 milhões de sacas, que equivalem a 29,6% da safra brasileira de 2021;
- São Paulo, com a produção de 4 milhões de sacas de 60kg, volume que corresponde a 8,3% dessa mesma base comparativa.
Leia esta ANÁLISE/divulgação na íntegra na página da Embrapa Café, do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café.