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Home»EXCLUSIVO»Produtor de arroz deve buscar a eficiência econômica pela diversificação
EXCLUSIVO Atualização:28/08/2024

Produtor de arroz deve buscar a eficiência econômica pela diversificação

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann28/08/2024Atualização:28/08/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura
(Foto: Paulo Lanzetta/Embrapa Clima Temperado)

“Produção de alimentos no Pampa Gaúcho, uma visão de futuro”.

Eis o tema do tradicional evento Abertura Oficial da Colheita do Arroz, cuja 35ª edição se realizará de 18 a 20 de fevereiro 2025, na sede da Embrapa Terras Baixas, em Capão do Leão/RS.

O lançamento do evento se deu na Expointer, terça-feira, e foi um dos assuntos da entrevista de Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul  (Federarroz), ao programa A Granja na TV, veiculado pela Ulbra TV, de terça-feira.

Velho justificou o tema na realidade da Metade Sul do Rio Grande do Sul, “que produz não só arroz, mas tem hoje multiculturas, que passa pela soja, milho e pecuária, pastagens”.

“Então é uma visão que a Federarroz tem de intensificar a busca por alternativas e não depender somente de uma cultura, no caso o arroz”, afirmou.

Alexandre Velho: “É uma visão que a Federarroz tem de intensificar a busca por alternativas e não depender somente de uma cultura, no caso o arroz”

E pela diversificação de cultivos o produtor de arroz obtém melhorias econômicas e de produtividade.

Nós buscamos uma vez mais uma eficiência por hectare. O que importa não é o tamanho da área, mas a eficiência econômica desta área. E é isso que a gente busca, uma intensificação, uma racionalização penso que é a palavra ideal, porque nós temos que buscar esta eficiência agronômica. E quando tenho esta rotação eu consigo, então, um resultado melhor no arroz quando eu retorno… Chamamos de pingue-pongue, soja num ano, arroz no outro ano.

Alexandre Velho, presidente da Federarroz

Efeito da enchente

O dirigente lembra que 2024 tem sido um “ano complicado”, visto às chuvas em excesso, que causaram muitos problemas aos produtores, principalmente na Região Central do estado.

Segundo ele, a região tem como característica tem lavouras à beira de rios, e as chuvas provocaram correnteza nas propriedades e erosão em muitas áreas.

Nesses locais as pequenas propriedades e a topografia não permite plantar soja pela dificuldade de drenagem, e então há uma dependência do arroz.

Muitos produtores plantaram duas ou três vezes na mesma lavoura, e não colheram nada, contou.

E há também problemas em armazenagem, máquinas que se perderam pela enchente.

“Temos 47% dos produtores de arroz na região Central. Então, é um grande número de pessoas, e temos que atendê-los para, se possível, fazer com que se mantenham produzindo”, descreveu.

Safra 2024/25

E a projeção para a safra 2024/25 é de aumento da área do cereal em 5,4% no Rio Grande do Sul.

Mas Velho lembra que, na verdade, é uma extensão que voltará a ser cultivada, visto reduções recentes no cultivo.

E na Região Central há áreas em que nem será possível plantar nesta safra, inclusive se levará anos para a recuperação de solo pela “grave erosão”.

Mais sobre o cereal em Arroz gaúcho vai crescer 5,4% em área na safra 2024/2025

E, inclusive, a correnteza chegou a espalhar pedras nas propriedades.

“Realmente, é uma região que preocupa bastante”, avaliou.

O presidente da Federarroz menciona o apoio de entidades como Irga e Embrapa, assim como do Governo Federal, já que os agricultores precisam de linhas de financiamento de longo prazo e com juros baixos para fazer a recuperação dos solos.

“Mas, infelizmente, tem algumas propriedades que vão levar alguns anos para voltarem a produzir”, lamentou.

Problemas com o Governo Federal

Em meio à enchente, o Governo Federal anunciou a realização de leilão internacional para a aquisição de arroz, o que desagradou o segmento, que justificou não haver possibilidade de desabastecimento.

Afinal, quando ocorreu a enchente, em maio, 84% da área de arroz gaúcha já tinha sido colhida.

“Sempre defendemos que tínhamos e temos arroz para suprir o mercado interno. E este anúncio de forma precipitada por parte do Governo Federal acabou então ocasionando inclusive uma corrida dos consumidores no supermercado, a dona-de-casa acabou estocando arroz sem necessidade”, ressaltou Velho.

“E este anúncio acabou provocando um aumento dos preços não só no mercado interno, mas no Mercosul e, pasmem, até na Ásia o arroz aumentou de preço porque o Governo Federal anunciou uma compra que poderia chegar a 1 milhão de toneladas”, acrescentou.

“Então foi um verdadeiro tiro no pé, porque isso provocou várias questões e, na verdade, o que nós estávamos vivenciando naquele momento era um problema de logística em função das estradas, pontes que caíram pelos deslizamentos e até a e emissão de notas fiscais parou por duas semanas aqui no estado”.

Mas Velho lembrou que nas negociações com o Governo “se aproveitou para conversar um pouco mais a fundo sobre o setor porque são muitas coisas que influenciam no mercado do arroz, consumo, câmbio…”

“Tenho dito: “‘Nós, produtores, não colocamos preços no nosso produto’”.

Veja a entrevista completa e outras reportagens sobre a feira no link abaixo. Assim como mais informações sobre o agro no programa A Granja na TV, da Ulbra TV (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre),

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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