Com as melhorias no clima houve avanços no plantio do milho em todo o país.
Mas ainda sim está abaixo da média dos últimos anos.
O estado de Goiás tem sido o que mais sentiu os impactos da falta de chuvas para o milho.
E na semana passada o relatório de oferta e demanda do USDA manteve a expectativa de 129 milhões de toneladas de milho do Brasil.
Porém, a produção global aumentou para 1,222 bilhão de toneladas.
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Safra argentina
E de acordo com a Bolsa de Cereales, a safra da Argentina atingiu aproximadamente 40,3% da estimativa total de 55 milhões.
O plantio deve seguir avançando de forma satisfatória na Argentina, podendo superar 50% da área projetada para a safra 2023/24.
O índice de lavouras regulares/ruins deve continuar baixo, mantendo a expectativa de produção satisfatória.
Já as cotações de Chicago finalizaram a semana passada cotadas a US$ 4,66 o bushel (+0,43), para o contrato com vencimento em dezembro/23.
E o mercado físico brasileiro seguiu na mesma direção.
Exportações
A Anec prevê que as exportações de milho neste mês atinjam cerca de 6,8 milhões, marcando a primeira vez, desde junho, com números inferiores ao mesmo período do ano anterior (aproximadamente 7,2 milhões).
Apesar disso, é altamente provável que o total alcance os 55 milhões de toneladas esperados para o ano, indicando uma expectativa de recorde.
Estoques limitados
Com a alta demanda externa pelo milho brasileiro, de acordo com a Conab, o estoque final deve ficar em torno de 8,8 milhões de toneladas.
Esse número está quase 1,3 milhão abaixo do que no ano passado, e o menor número desde 2015.
Os dados refletem a cautela dos produtores, que aguardam uma melhoria nos preços de mercado diante do possível impacto do atraso no plantio da safra.
No balanço dos fatores apresentados, a semana poderá ser de continuidade de valorização dos preços no mercado físico.
Fonte: Grão Direto