O seguro penhor rural arrecadou R$ 1,6 bilhão no primeiro semestre no Brasil, crescimento de 14,3%.
E o Rio Grande do Sul liderou a arrecadação, com R$ 214 milhões.
Os números são da Confederação Nacional das Seguradoras e a Federação Nacional de Seguros Gerais.
A importância e o crescimento desta modalidade de proteção às atividades agrícola e pecuária foram abordadas no programa A Granja na TV de segunda-feira, 14, na Ulbra TV, pelo CEO e fundador da Sonhagro, Romário Alves.
“De grande importância realmente, é a blindagem de patrimônio que nós falamos no dia a dia com o produtor rural”, descreveu a importância da modalidade para o produtor rural.
E Alves atribui a liderança do Rio Grande do Sul na contratação aos sucessivos e danosos problemas climáticos que atingiram a agropecuária gaúcha, como estiagens e enchentes.
“Acredito mesmo que o principal motivo seja a conscientização do produtor, principalmente em relação às das perdas que tivemos recentemente aqui no Rio Grande do Sul”, justificou.
“Então os produtores estão preocupados com estas perdas, estão ficando mais conscientizados, querendo blindar este patrimônio deles”.
O produtor está entendendo que uma cultura que fica a céu aberto, exposta a vários fenômenos climáticos está sujeita a qualquer momento de ter uma perda muito grande. E uma vez que o produtor tem uma frustração na safra dele isso compromete, num todo, a vida familiar do produtor e a vida familiar de terceiros também. Porque hoje o seguro, no nosso modo de ver, é uma blindagem de patrimônio. Uma vez que o produtor tem uma previsão de safra e não consegue colher, ele assume compromissos e comprometimentos com fornecedor, com indústria e até mesmo com instituições financeiras e se ele não tem aquela produção esperada, isso causa um problema muito grande na cadeia num todo, no ciclo que envolve essa operação do produtor de produção agrícola ou pecuária.
Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro
Blindagem do produtor
“O seguro penhor rural envolve a questão da seca, geadas, granizo. São vários fenômenos da natureza que acontecem que o seguro acaba blindando o produtor”, descreveu Alves como funciona a proteção.
“E hoje, por exemplo, pequeno e médio produtores têm a opção de contratarem, por exemplo, o Proagro, que é o seguro do Governo. Uma vez que o produtor tenha frustração de safra ele quita a dívida”, afirmou.
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“E se for o Proagro Mais, que é voltado apenas a produtor que é ‘pronafiano’ (que utiliza o crédito oficial Pronaf), ele ainda consegue pagar um pouco mais pela produção do produtor rural. Um programa que o Governo conseguiu criar e que vem auxiliando o produtor no dia a dia”, complementou.
Confira a entrevista completa abaixo, assim como mais informações sobre o agro no programa A Granja na TV, da Ulbra TV, edição de segunda-feira, dia 14 de outubro (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre)
