terça-feira, 05 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Pecuária»Quem menos corre, voa
Pecuária Atualização:17/01/2022

Quem menos corre, voa

Thais D'AvilaPublicado por Thais D'Avila17/01/2022Atualização:17/01/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura
Foto: Ivaris Júnior/Arquivo AG

Por Ivaris Júnior

Para alguns, o futuro começa amanhã. Para os mais ansiosos, em minutos. Para o setor de nutrição animal, é iminente, principalmente mediante os compromissos assumidos pelo Brasil na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), na Escócia.

Objetivos

O principal deles é reduzir a emissão de metano em 27% até 2026 e em 43% até 2030. O outro é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, antecipando em dez anos a meta inicial. Além de erradicar o desmatamento ilegal até 2030.

A preocupação está em acelerar a produção e a oferta de alimentos que possam melhorar a digestibilidade dos ruminantes. Pois são fortes emissores de metano, o principal gás gerador do efeito estufa. Ou seja, juntamente com o gás carbônico (CO2) e com o óxido nitroso (N2O), tem alto poder de aquecimento, além de demorar de 10 a 12 anos para se dispersar na atmosfera.

“Reduzir esses lançamentos, que se dá em grandes volumes diariamente, é vital e de grande contribuição. Nesse sentido, trabalhar a dieta dos animais de importância econômica é urgente. Todo o setor está em mobilização, sob pena de perder a janela e ter de sair do mercado”, alerta Ariovaldo Zani, CEO do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). A entidade reúne as indústrias fabricantes de rações para animais, exatamente as protagonistas nesse processo.

O Brasil é o maior fornecedor de proteína animal do mundo e está pressionado a mudar de atitude para manter-se no topo.

Ariovaldo Zani

Inovação

Para tanto, muito estudo e inovação estão em curso também nas instituições de pesquisa e nas universidades. Outras entidades representativas, como a Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (Asbram), não deixam por menos e acertam o passo.

Seu presidente, Daniel Moreira Arruda Guidolin, está atento e credita a capacidade de fornecer respostas às necessidades de mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) às possibilidades financeiras e de investimento das empresas. “Mais recursos disponíveis para pesquisa acelerarão esse tempo”, lembra.

Zani ilustra o cenário compartilhando um episódio por ele vivido há 14 anos, em uma reunião da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), quando ouviu um alerta de um pesquisador dinamarquês. O executivo conta que o especialista pedia muita atenção às comparações de produtividade entre o gado leiteiro brasileiro e o europeu ou o norte-americano, pois a emissão de GEE já era muito maior por litro de leite coletado aqui, nos trópicos.

“Na época, eram 2 mil litros/lactação contra 20 mil das outras estrangeiras”, lembra. O pesquisador não parou por aí, conta, e projetou que a referida improdutividade logo seria precificada pelo mercado internacional. E estava certo. Com esperança, o CEO registra: “O setor até melhorou, mas a distância ainda é muito grande. Porém tudo isso pode mudar com dietas mais eficientes e genéticas mais apropriadas às nossas condições de exploração”.

Nova perspectiva

Foto: Ivaris Júnior/Arquivo AG

O Brasil possui o maior plantel de bovinos produtivos do mundo. Contudo, em função de características inerentes à pecuária, como o porte corporal, o metabolismo orgânico e a grande produção de dejetos (urina e fezes) dos animais, o País tem um verdadeiro telhado de vidro à disposição dos ambientalistas de plantão. A questão é fisiológica e não cabe reportar aqui.

O mundo e a Embrapa estão cientes de que quanto melhor a dieta do boi, menos ele polui. Mas nela reside a explicação básica para começar a desmistificar e a tratar a questão sob outra ótica.

A diferença entre um animal criado no Hemisfério Norte e um criado no Hemisfério Sul está na distinção dos insumos utilizados e na reação ao ambiente. Deve-se, portanto, pensar na redução de emissão de GEE por quilo de carne produzida. “As pessoas precisam comer, e as estratégias para mitigação dos gases devem considerar este fato”, ressalta Zani. Por isso, a percepção deve ser outra.

Ciclo curto

A pecuária intensiva, de ciclo curto, polui menos frente ao boi criado somente no pasto? A resposta é sim. O primeiro pode sair de cena com idade entre 18 e 24 meses, enquanto o outro ficará, na melhor das hipóteses, 36 meses no sistema.

A diferença de tempo é importantíssima no entendimento de quem polui mais. O primeiro ganha meio ciclo, o que significa uma produção de carne muito maior (mais quilos). Mas e a pegada de carbono? Claro que a do primeiro é muito maior.

Contudo, em nova comparação, diluindo o consumo de carbono pelo volume de GEE emitido, os animais de ciclo curto continuam muito mais sustentáveis. Apresentam reduções que chegam a 30%. Os resultados provêm de contas matemáticas, reconhecidas até mesmo por ambientalistas.

Confira a matéria na íntegra no Guia do Criador 2022 clicando aqui!

agronegócio Ariovaldo Zani blog da embrapa bovinos carbono Daniel Moreira Arruda Guidolin Destaque embrapa emissões estufa gases Ivaris Júnior metano notícias do agro plantel
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorAzeites gaúchos contam com selo exclusivo de qualidade e origem
Próxima Notícia BNDES investirá até R$ 2,5 bilhões em fundos de infraestrutura
Thais D'Avila

    Repórter do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, pós-graduada em Marketing do Agribusiness e especializada em agronegócios.

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.