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Home»Agronegócio»Saca de soja a R$ 200! Quebra histórica e alta rentabilidade é um balanço de 2022
Agronegócio Atualização:27/12/2022

Saca de soja a R$ 200! Quebra histórica e alta rentabilidade é um balanço de 2022

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann27/12/2022Atualização:27/12/2022Nenhum comentário4 Min de Leitura
(Foto: Sérgio Zacchi)

O mercado brasileiro de soja em 2022 foi marcado por uma quebra histórica na safra brasileira.

Houve problemas derivados do fenômeno La Niña que atingiram os estados da Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul.

Apesar disso, os demais estados produtores do país tiveram grandes produtividades médias e uma grande rentabilidade diante de novos recordes de preços registrados ao longo do ano.

Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista e consultor de Safras & Mercado

O ano começou com Chicago em forte alta devido às perdas produtivas iminentes nas safras do Brasil, Argentina e Paraguai.

“A falta de umidade registrada a partir do mês de novembro de 2021 no Sul do Brasil, na Zona Núcleo da Argentina e na maior parte do Paraguai trouxe grandes problemas para o desenvolvimento das lavouras, o que levou a uma grande redução o potencial produtivo das plantas”, lembra o analista.

Tal fato culminou em grandes perdas produtivas na América do Sul.

Isso levou Chicago a sair do patamar de US$ 12/bushel em novembro de 2021 para valores próximos a US$ 17 nos primeiros meses de 2022.

R$ 200/saca

Prêmios em alta frente à menor oferta, um dólar firme devido a desaceleração da economia mundial, guerra entre Rússia e Ucrânia e fatores internos ligados à questão fiscal e à eleição presidencial levaram os preços internos a atingirem novos recordes ainda em março.

“As cotações superaram a casa de R$ 200 por saca nos portos brasileiros e em algumas praças do interior do país, patamares jamais atingidos”, destaca o consultor.

E a rentabilidade dos produtores brasileiros subiu junto.

Mesmo com o aumento dos custos de produção que foram impactados principalmente pela alta dos fertilizantes no mercado internacional

Os aumentos se deram devido a problemas de oferta e aumentos dos insumos produtivos relacionados à guerra na região do Mar Negro.

A partir de março, o mercado começou a olhar com maior atenção para a nova safra norte-americana, que começaria a ser plantada ainda em abril.

O relatório de intenção de plantio do USDA surpreendeu o mercado ao trazer um grande aumento na área a ser plantada com soja na nova temporada.

Pela primeira vez a área da oleaginosa superou a de milho nos Estados Unidos.

“Isto pesou sobre Chicago, que voltou a trabalhar em patamares mais baixos devido ao grande potencial produtivo norte-americano”, pondera Gutierrez Roque.

Mas, a partir de junho, com o plantio já finalizado, o USDA começou a trazer cortes no tamanho da área norte-americana.

Além disso, o clima relativamente irregular que atingiu alguns importantes estados produtores levou também a cortes de produtividade nos meses seguintes.

“Em suma, uma safra que seria a maior da história dos EUA, com área e produção recordes, foi apenas a terceira maior, o que levou a um novo quadro de estoques baixos”, ressalta. “Trouxe algum fôlego para Chicago, ajudando a trazer suporte aos preços brasileiros”, acrescenta.

Já no último trimestre do ano, o mercado voltou a centralizar suas atenções na nova safra sul-americana.

Maior área brasileira

Os produtores brasileiros semearam a maior área da história do Brasil na temporada 2022/23.

Iss provocou um novo potencial produtivo recorde.

A área da safra brasileira 2022/23 é a maior já plantada e a perspectiva é que o clima colabore

“A expectativa é que mesmo com mais um ano de La Niña, as produções dos estados do Sul do Brasil se recuperem, o que permitirá uma nova produção recorde no Brasil”, salienta o analista.

Com um clima favorável na maior parte do país, até o final de dezembro as lavouras da maioria dos estados se desenvolvem bem.

“Dificilmente teremos perdas produtivas relevantes nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte”, acredita.

Apesar disso, o mercado encerra o ano de olho na safra do RS e em SC.

Com pouca umidade registrada desde novembro, houve atrasos no plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras foi bastante irregular.

Mas, se as chuvas retornarem a partir de janeiro, é possível que a maior parte das lavouras se recupere, o que ainda permitirá a colheita de uma safra satisfatória.

Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista e consultor de Safras & Mercado

Tudo depende agora do clima nos meses de janeiro e fevereiro.

Se tudo der certo, a produção brasileira que começará a ser colhida ainda em janeiro deverá superar o patamar de 150 milhões de toneladas pela primeira vez na história

Fonte: Safras & Mercado

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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