A coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Lia Coswig, participou de reunião do Conselho Técnico Operacional da Suinocultura do Fundo do Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).
O encontro foi realizado na sede da Secretaria da Agricultura em Porto Alegre e tratou, entre outros temas, da Instrução Normativa número 10 e a IN 13, que prorrogou seus prazos por conta das enchentes de maio no Rio Grande do Sul.
Na reunião, a coordenadora do PNSS na Secretaria da Agricultura, Gabriela Cavagni, apresentou os números de adesão de granjas de suínos às novas exigências da IN 10, que prevê um calendário de ações relacionadas à biosseguridade nas granjas.
Algumas medidas previstas na IN 10 foram prorrogadas até 31 de março de 2025.
Uma delas prevê o preenchimento de um questionário (checklist) e a elaboração de um Plano de Ação para biosseguridade das granjas comerciais.
Das quase 5 mil granjas existentes no estado, mais de 60% já responderam o checklist.
“Os responsáveis técnicos das granjas podem preencher o questionário diretamente na Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS (PDSA) e os dados ficam imediatamente disponíveis para o Serviço Veterinário Oficial”, explica Gabriela.
Para avançar no percentual de questionários preenchidos o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou a importância do envolvimento dos produtores e das indústrias no processo.
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“Também queremos retomar, nos próximos meses, a programação de eventos regionais sobre biosseguridade, que estavam agendados para maio (e foram cancelados devido às enchentes) nas principais regiões produtoras”, afirma.
Apesar do prazo para a primeira etapa da IN10 ter sido prorrogada, os outros prazos, de 24 e 36 meses continuam valendo.
“RS de parabéns”
A condução do trabalho sobre a IN10 foi considerada positiva pela coordenadora nacional do PNSS.
“O Rio Grande do Sul está de parabéns”, afirmou Lia Coswig.
Para ela, o trabalho desenvolvido através da PDSA é pioneiro e tem chamado a atenção inclusive das missões internacionais que visitam o estado.
Sobre o PDSA
A Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS foi desenvolvida pela Escola Politécnica da Universidade Federal de Santa Maria. Desde 2018 e vem sendo aperfeiçoada, ganhando novos módulos e funcionalidades. A construção da ferramenta foi possível através do aporte de recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS. Desde o início do processo já foram investidos R$ 2,5 milhões na criação e desenvolvimento da plataforma.
Fonte: Fundesa