A segurança alimentar e a garantia de abastecimento sempre foram preocupações fundamentais da humanidade. Uma das formas de aumentar a produção e a qualidade dos alimentos é a irrigação.
A Rede Nacional de Irrigantes (Renai) foi oficializada em uma reunião em Brasília, no dia 9 de junho. A iniciativa foi do pesquisador Embrapa Lineu Neiva Rodrigues O objetivo da nova entidade é representar o setor de irrigação e fazer a interlocução com diversos setores da sociedade.
O encontro reuniu representantes de setores ligados à agricultura, tanto públicos como privados. Integrantes do Ministério da Agricultura e Abastecimento, do Ministério do Desenvolvimento Regional e do Poder Legislativo estiveram presentes para ouvir as dores e propostas de soluções apresentadas pelos integrantes da Renai, que é presidida por Luiz Roberto Barcelos.
A Renai é uma entidade sem fins lucrativos, composta por 13 associações de irrigantes, sete polos de irrigação, 12 dos principais nichos da agricultura que dependem da irrigação e seis das principais empresas de irrigação. Atualmente é constituída por 81 integrantes com representatividade no setor, espalhados estrategicamente pelo Brasil.
Durante a reunião a Renai entregou aos representantes do Ministério da Agricultura uma carta aberta com as principais reivindicações do setor, como alguns projetos de leis que precisam ser refinados, a proposição da criação do Conselho Nacional de Irrigação e da Frente Parlamentar de Irrigação. Todas as sugestões para melhorar o entendimento sobre o assunto e possibilitar o avanço do setor.
Dificuldades do setor
Apesar de seu alto potencial tecnológico para a melhoria na quantidade e qualidade alimentar, a irrigação sobre pelo alto índice de desinformação, que dificulta o avanço de novas áreas de cultivo irrigado.
O déficit de conhecimento favorece a polarização entre os usuários de recursos hídricos, que ao invés de cooperarem entre si, entram em disputas. Água é sinônimo de diálogo, de compartilhamento e de integração. Não deve ser geradora de conflitos, mas sim de oportunidade para o desenvolvimento.
Fonte: Ibrafe