A tendência de alta permanece no mercado físico do boi gordo brasileiro.
Se antes a demanda auxiliava na valorização, agora o encurtamento das escalas de abate dá ainda mais força para as altas.
Diante disso, o destaque fica para o Mato Grosso do Sul, registrando uma variação semanal de 2,98% e no comparativo diário de 0,80%, com o boi gordo situando-se em R$ 248,72/@.
Na B3, o otimismo também prevalece, o contrato com vencimento em novembro/24 indicou um acréscimo de 0,78%, ficando cotado a R$ 257,70/@.
Agosto de valorização
O mês de agosto proporcionou boas valorizações para as proteínas animais.
A carcaça bovina apresentou um aumento de 2,55%, cotada em média a R$ 15,84/kg na média mensal, impulsionada principalmente pela alta na ponta de agulha e traseiro bovino, que registraram um acréscimo de 3,50% e 2,38%, respectivamente.
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O frango resfriado demonstrou recuperação em agosto, com uma valorização de 1,10%, esse terminou o mês cotado a R$ 7,04/kg, devido a uma demanda aquecida.
A carcaça suína é de longe a proteína mais firme, com alta pelo quarto mês consecutivo e uma valorização de 8,59% situando-se em R$ 11,94/kg, com a oferta reduzida sendo o principal propulsor dessa alta em agosto.
Fonte: AgriFatto