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Home»Pecuária»Vacas são as culpadas pelo efeito estufa?
Pecuária Atualização:23/11/2021

Vacas são as culpadas pelo efeito estufa?

Thais D'AvilaPublicado por Thais D'Avila23/11/2021Atualização:23/11/20211 comentário3 Min de Leitura

A Good Meat, uma plataforma online desenvolvida pela entidade australiana MLA (Meat & Livestock Australia) publicou um vídeo que explica o papel da pecuária bovina na emissão de gases de efeito estufa. Com linguagem clara e de fácil compreensão, a peça digital informa, a públicos de qualquer segmento, como funciona o ciclo do carbono. Ainda compara o metano das vacas com o CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis.

Aumento de rebanho

O pesquisador da Embrapa Sudeste, Sérgio Raposo, diz que o vídeo é honesto e fala sobre não aumentar as emissões caso o rebanho seja mantido constante. “O erro é fazer parecer que a pecuária não pode fazer nada para reduzir. Ela pode. Como no exemplo de precisar menos vacas para produzir um número de bezerros”, afirma.

“Faz diferença sim o tamanho do rebanho. E é interessante que se diminuam as emissões.”

Sérgio Raposo

Ele explica que existem várias formas de melhorar esse balanço como, por exemplo, aumentando a produtividade. “A cada cem vacas em média no Brasil, nascem 65 bezerros. Se conseguíssemos aumentar para 80%, poderíamos ter, no rebanho brasileiro, 10 milhões de vacas a menos. Reduzindo o contingente de rebanho, sem diminuir a quantidade de carne produzida.”

Outro exemplo do pesquisador são as novilhas que demoram muito para emprenhar, entrar em serviço. “É um bovino que está produzindo metano sem contrapartida de carne. É outra ineficiência que é possível melhorar.”

Alimentação

Raposo, que é especialista em nutrição animal, garante que boa parte das soluções passam pela alimentação. Vacas mais nutridas têm maior eficiência reprodutiva e começam sua vida reprodutiva mais cedo. Segundo ele, melhorando a nutrição, é possível reduzir a taxa de emissão por quilo de matéria seca consumida.

“Então você tem duas vantagens. Pode produzir a mesma coisa com menos animais e diminuir a emissão de metano.”

Sérgio Raposo

O pesquisador aponta uma série de possibilidades. Dentre elas, a suplementação estratégica dos animais, a adubação de pastagens ou a pecuária de precisão.

“Entretanto, medidas que precisem de menos recursos externos á propriedade, como a rotação gramínea-leguminosa ou inoculantes microbianos, já podem resultar em bons efeitos na produtividade e na redução de emissões.”

Efeito estufa

Raposo finaliza dizendo que o pecuarista fica incomodado quando acusam a pecuária de vilã do efeito estufa. “E ele (o pecuarista) tem uma boa dose de razão, porque têm outros setores que emitem muito mais que a gente”, destaca.

Entretanto, o pesquisador diz que o produtor precisa refletir sobre este tema. Pois quem mais vai sofrer com as mudanças climáticas é ele próprio, como já visto no Sul, com estiagens recorrentes e outros problemas como secas e incêndios no Pantanal.

“A mudança climática é real, não é alarmismo ambiental. As coisas já aconteciam. Mas agora com mais intensidade e com mudanças de padrão, também.”

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Thais D'Avila

    Repórter do portal A Granja Total Agro. Jornalista formada pela PUC-RS, pós-graduada em Marketing do Agribusiness e especializada em agronegócios.

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