Mesmo com redução de 3,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2021, a China segue como o maior comprador da carne suína brasileira, com mais da metade de todo o produto exportado no mês (31 mil toneladas). Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o objetivo é diversificar mercados. Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin “o setor está reforçando o trabalho institucional com campanhas e ações em feiras para ampliar ainda mais as vendas internacionais”, diz.
Compradores
Na sequência da China como maiores compradores de carne suína brasileira, estão as Filipinas, com 4,4 mil toneladas e um crescimento de quase 570% em relação ao mesmo período do ano passado, Argentina, com 4,1 mil toneladas (+58,8%) e Singapura, com 3,4 mil toneladas (+40,2%). Para o diretor de mercados da ABPA, Luís Ruas, o ano começou aquecido com um aumento da presença do produto brasileiro em mercados estratégicos para o setor, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Segundo ele, “há expectativa de incremento das vendas, também, para o Leste Europeu”.
A Rússia, que anunciou a retomada das compras do Brasil no final do ano passado, já registrou a aquisição de 1,6 mil toneladas em janeiro. O país tem uma cota aberta de 100 mil toneladas para importações de carne suína brasileira a tarifa zero, válida de 1º de janeiro a 30 junho deste ano.
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 74,6 mil toneladas em janeiro, o que supera em 18,2% os embarques registrados no mesmo período de 2021, com 63,1 mil toneladas. Já o faturamento cresceu 9,7% em relação ao mesmo período, com a receita de US$ 160,7 milhões. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal.