terça-feira, 05 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Pecuária»Sinais de alerta de produtividade
Pecuária

Sinais de alerta de produtividade

Shaira MaysePublicado por Shaira Mayse03/06/2022Nenhum comentário5 Min de Leitura
Foto: Associação Brasileira de Angus

Mais do que visar à sanidade do rebanho, o calendário oficial de vacinação da pecuária constitui uma peça essencial à gestão do negócio. Pecuaristas que se planejam corretamente aproveitam as épocas de imunização, em que, inevitavelmente, o gado será manejado ao curral, para também realizar medições e avaliações periódicas. Afinal, todo deslocamento pode gerar estresse, impactar no bem-estar animal e, consequentemente, no ganho de peso, na diminuição da taxa de prenhez, na qualidade da carne que chegará ao frigorífico, entre outros.

Exemplo disso é o controle estratégico de verminoses, que, por meio de ações preventivas, antecipa possíveis perdas produtivas e evita o uso de tratamentos curativos, já que a maior parte dos vermes tem grande capacidade de adaptação aos ambientes, de multiplicação e de se tornarem resistentes às drogas. Uma dessas estratégias foi desenvolvida pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em parceria com a Zoetis. Chamado de “Controle 5-8-11”, em alusão aos meses nos quais é realizado (maio, agosto e novembro), o método visa, principalmente, atender à pecuária de corte do Brasil tropical, especialmente as produções do Centro-Oeste e do Sudeste.

A indicação preconiza um tratamento intensivo para as verminoses no período de seca e um reforço logo após o início das águas. O objetivo é que os animais, de forma preventiva, ingressem no período chuvoso com a carga parasitária mínima. Dessa forma, diminuem a contaminação dos pastos por ovos e podem se recuperar da estiagem protegidos até que a qualidade do capim melhore. Com a redução da carga parasitária no período que antecede a estação de monta, a estratégia também aumenta o ganho de peso das novilhas, ampliando sua eficiência reprodutiva. Além disso, facilita o manejo do rebanho e contribui para o bem-estar animal, pois duas das três etapas da aplicação coincidem com a vacinação obrigatória contra febre aftosa – em maio e novembro.

Usuário do “Controle 5-8-11” há cinco anos, o pecuarista Júnior Cavalli é um dos que aproveita o deslocamento do gado realizado nas épocas de vermifugação para avaliar outros indicadores gerenciais das fazendas Pureza e Santa Luzia, ambas localizadas no Mato Grosso do Sul, no município de Santa Rita do Pardo. Seu desafio é, juntamente com a família, vencer o jogo da produção em ciclo completo e terminação intensiva em confinamento com um rebanho de 9 mil cabeças – sendo 3 mil matrizes das raças Nelore (base) e F1 Angus, que resultam entre 500 e 700 cabeças ao ano.

Neste ano, ao antecipar a segunda vermifugação de agosto para julho devido à força da seca na região, verificou-se um importante problema no ganho médio diário (GMD) das matrizes selecionadas para entrar em reprodução na estação de monta. Com auxílio do sistema de gestão iRancho, Cavalli recebeu alerta de que 536 fêmeas angus estavam perdendo, em média, 113 gramas por dia ao invés de ganharem 200 gramas/dia, como preconizava seu planejamento inicial.

Dessa forma, ainda a 120 dias da estação de monta, conseguiu ajustar as peças a tempo. Aumentou a quantidade diária de proteinado de 2g para 5g/kg de peso vivo/dia, evitando futuras perdas em prenhez e em produtividade. Os proteinados de baixo consumo são produzidos na própria fazenda e têm como base milho, soja, ureia e Optigen. E são administrados juntamente com a nutrição a pasto de Brachiaria marandu e “Brachiarinha”. “Meu objetivo, para este lote, é ter uma taxa de prenhez acima de 74%. Sem o ajuste nutricional realizado em julho, o índice de prenhez final seria em torno de 65%”, conta. Ele também aproveitou a ocasião para re-apartar e padronizar os lotes de acordo com o peso de cada animal.

Se a queda do GMD não fosse identificada em julho (ou agosto), Cavalli não conseguiria alcançar a meta de vender fêmeas prenhes no início de 2022 como previa. Também não poderia corrigir a nutrição das matrizes e, ao final da estação, estaria com 48 delas vazias. Considerando que uma fêmea prenhe custe, em média, R$ 5 mil e uma nulípara de 310 Kg custe R$ 3,2 mil, seu negócio deixaria de ganhar R$ 1,8 mil por fêmea não prenhe, ou seja, amargaria um prejuízo de R$ 86,4 mil.

As novilhas Angus apartadas em julho, que têm entre 16 e 18 meses, passarão pela terceira vermifugação na segunda quinzena de novembro. A ocasião servirá para checagem dos resultados obtidos com aumento no proteinado diário. Como a previsão é de inseminá-las nos meses de dezembro e janeiro, dependendo do GMD apresentado, ainda será possível fazer nova intervenção para que o lote alcance o escore corporal necessário para atingir a meta de 75% de prenhez.

Tecnologia a serviço da gestão

O sistema de gestão exerce papel fundamental na obtenção dos resultados das fazendas Pureza e Santa Luzia, tanto nos aspectos operacionais como nos financeiros e gerenciais. É através dele que Cavalli consegue verificar se os dados reais de desempenho condizem com os projetados e, a partir daí, se necessário, “ajustar as velas” durante a rota. Por meio do software, o criador recebe informações em tempo real, onde estiver, sobre os manejos da propriedade, os custos e o consumo alimentar dos animais. Também tem, quando precisar, todos os registros de pesagens, vacinação, informações financeiras, etc. Comprar uma nutrição é uma coisa. Fornecê-la aos animais e ver se eles efetivamente estão comendo é outra. São ações que só consigo realizar através desse controle. Às vezes, a gente culpa o proteinado ou a seca porque os animais não ganham peso. Porém, na verdade, eles não estão recebendo a quantidade de comida prevista. E isso precisa ser averiguado”, explica o produtor

gado produtividade
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorComercialização de soja 2022/23 mais devagar que a média
Próxima Notícia Ladrões sanitários
Shaira Mayse
  • Website

Notícias Relacionadas

Meta dos ovinocultores para 2025 é aumentar produção e consumo de carne ovina

11/12/2024
Ler Mais

José Paulo Cairoli é o novo presidente da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack

06/12/2024
Ler Mais

Vaca gorda a rendimento de carcaça, único aumento na pecuária no RS

06/12/2024
Ler Mais

Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

Posts recentes
  • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
  • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
  • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
  • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
  • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
Comentários
  • Dirce Zago em Pecuária tântrica
  • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
  • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
  • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
  • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

Acesse

  • Página Inicial
  • Revista A Granja
  • Política de Privacidade
  • Fale Conosco

Redes Sociais

Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

Nossos Canais

  • Acessar TV (YouTube)
  • Ouvir Podcast (Spotify)

Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.