A derrocada das cotações da soja na Bolsa de Chicago impactou a precificação no interior do Brasil com quedas de até R$ 3 R$/saca em algumas praças.
Em Paranaguá/PR, a saca da oleaginosa registrou retração, com a referência próxima a R$ 140/saca.
Os futuros do grão de soja registraram perdas ao longo da segunda-feira, 8, em Chicago, diante das previsões climáticas de curto prazo favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos EUA e acompanhando o movimento negativo dos derivados da oleaginosa.
O contrato agosto/24 desvalorizou 1,48% e finalizou a sessão regular de ontem cotado a US$ 11,49/bushel.
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Milho estável
O mercado físico do milho iniciou a semana em estabilidade resistindo à pressão de oferta, mantendo a referência de Campinas/SP acima de R$ 56/saca.
Após registrarem perdas durante boa parte do pregão de segunda-feira, os futuros retornaram e apresentaram oscilações mistas na B3, influenciados pela queda dos preços da commodity em Chicago, pelo avanço da colheita da segunda safra no Brasil e pelo movimento mais estável do dólar.
O contrato setembro/24 variou +0,07% e fechou o pregão regular de ontem cotado a R$ 57,89/sc.
Desvalorizações superiores a 4% chegaram a ser contabilizadas para os futuros de milho no início desta semana em Chicago, refletindo as indicações de temperatura e precipitação favoráveis ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas de milho, além de serem influenciados pela forte queda do trigo em Chicago.
O futuro de milho para setembro/24 retrocedeu 4,20% e encerrou a sessão diurna de ontem, 8, cotado a US$ 3,93/bushel.
Fonte: AgriFatto
