Com cerca de 43,2 milhões de hectares de soja em desenvolvimento, e previsão de colheita superior a 153 milhões de toneladas, os produtores devem estar atentos ao melhor manejo.
E sem preparando para fase final de manejo da lavoura até a colheita.
Para auxiliar neste período, o gerente sênior de Desenvolvimento Técnico de Produto de Soluções para Agricultura da Basf, Sérgio Zambon, preparou seis dicas para uma safra de qualidade e rentabilidade:
1 – Tecnologia de aplicação: manutenção e regulagem de pulverizadores
A pulverização é uma das atividades que merecem atenção redobrada.
Além das perdas que podem ser causadas pelo amassamento das culturas e má conservação dos equipamentos, é possível ter perdas financeiras e de produto devido às calibrações inadequadas.
Alguns procedimentos básicos devem ser tomados antes de iniciar a pulverização, como checar as condições climáticas ideais (temperatura entre 20°C-30°C, umidade 70%-90%. E velocidade do vento de 3-10 km/h).
E usar água de boa qualidade.
2 – Utilizar mão de obra capacitada para realizar as atividades
A mão de obra qualificada é um desafio constante para a agricultura.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 12, as máquinas e os demais equipamentos precisam ser operados por profissionais devidamente habilitados, e esse tipo de capacitação é fornecida pelo empregador.
“O ideal é que produtores rurais ofereçam cursos técnicos profissionalizantes aos funcionários”, afirma Zambon.
Ele também destaca a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado.
Os cursos geralmente disponibilizam as bases teóricas e práticas necessárias para que os trabalhadores consigam exercer sua devida função em segurança e garantindo a produtividade para o negócio.
3 – Utilizar produtos adequados e eficientes e cuidar a seletividade de produtos para o cultivo
Existem dois tipos de seletividade: a ecológica, na qual se utiliza os produtos químicos de forma que ele não atinja diretamente os inimigos naturais.
Esta se baseia nas diferenças ecológicas e comportamentais entre ele e a praga.
E a seletividade fisiológica, que é baseada nas diferenças fisiológicas entre pragas, predadores e parasitoides.
A seletividade pode ser referente à dose utilizada ou ao modo de ação.
E não menos importante é a seletividade dos produtos as plantas, optando pela escolha de produtos com formulações menos agressivas e que não provoquem injúrias às plantas.
“É importante atentar-se a esse fator para pedir à equipe técnica responsável para verificar a seletividade dos produtos utilizados na lavoura”, garante o gerente.
4 – Ficar de olho no clima
O manejo eficiente deve levar em conta uma série de fatores, entre eles o clima antes e durante a proteção das plantas.
Evitar realizar pulverizações horas antes da ocorrência de chuva, ou na presença de orvalho.
Ventos fortes também prejudicam o resultado final da pulverização podendo deslocar as gotas para fora do alvo a ser atingido.
De uma maneira geral, a temperatura ideal para a aplicação de soluções na lavoura está entre 20ºC e 30ºC e a umidade relativa do ar acima de 60%.
5 – Planejar a colheita
A má regulagem das colheitadeiras pode aumentar essas perdas, aumentar o número de plantas voluntárias e reduzir a margem de lucro do produtor.
Por isso, é necessário se programar e fazer manutenções periodicamente.
E ficar atento à velocidade de operação, fazer o acompanhamento de eventuais perdas para entender o progresso do trabalho.
Também, novamente, investir em capacitação de mão de obra para operar o maquinário.
6 – Programar o transporte e armazenamento dos grãos
O armazenamento e transporte de grãos devem aparecer na lista de prioridades de todos os agricultores e cooperativas.
Além do aspecto financeiro, também está em jogo a qualidade nutritiva do produto.
É necessário, nessa fase, tomar cuidados com a umidade dos grãos, de limpeza e controlar pragas.
E fazer transporte em caminhões adequados e utilizar galpões lonados ou silos para armazenar a carga.
Fonte: Basf
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