O ano ainda nem começou, os produtores do Centro-Oeste ainda decidem se tentam o replantio pela última vez, e os fenômenos climáticos já andam pregando peças.
Na última semana, os principais modelos de prognósticos já passaram a apontar o rápido resfriamento do Oceano Pacífico na altura do Equador para o segundo semestre de 2024. As águas mais frias são indicativo de La Niña, fenômeno caracterizado por tempo mais seco no Sul e com maiores amplitudes de temperatura.
A informação foi comentada pela meteorologista Cátia Valente, no programa A Hora do Grão desta semana. Segundo ela, trata-se de um indicativo, não de certeza sobre a ocorrência do fenômeno ou sua intensidade, “mas fica o alerta ao produtor sobre a importância de acompanhar os prognósticos climáticos”. Prognósticos são previsões de mais longo prazo, seis a oito meses, diferentes da previsão do tempo cotidiana, que serve para 5 a 15 dias.
Por enquanto, o El Niño segue provocando seus efeitos pelo menos até o fim do verão. diz Cátia. Acompanhe no gráfico abaixo a evolução da temperatura do Oceano Pacífico. Em maio, a Revista A Granja, na coluna Total Clima, já falava sobre a chegada deste fenômeno que parece ter dias contados para terminar.
Assista o programa A Hora do Grão na íntegra, clicando abaixo.