H2 TESTE – incertezas climáticas
O agronegócio enfrenta, mais uma vez, sérios problemas climáticos, que causam grande prejuízos. “A sustentabilidade da agropecuária frente às incertezas climáticas” foi tema de palestra do diretor do Instituto Ciência e Fé e pesquisador da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda.
Ele participou do Fórum Nacional da Soja, nesta terça-feira. O encontro aconteceu na Expodireto Cotrijal. Miranda falou ainda sobre as áreas preservadas em propriedades, além das protegidas no Brasil.
Conforme o especialista, os próprios relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o Brasil é o país que mais preserva áreas no mundo. E a prática agrícola auxiliou neste desenvolvimento. “A nossa agricultura desenvolveu um modelo sustentável em que não existe paralelo no mundo, em especial de forma tropical”, salientou. O pesquisador cita exemplos, como o plantio direto, fixação biológica do nitrogênio, integração lavoura-pecuária, entre outras atividades sustentáveis.
Segundo o pesquisador, hoje a preservação em terras privadas de produtores estão dedicadas em 2,8 milhões de quilômetros quadrados em todo o Brasil. O que significa um patrimônio de cerca de R$ 3 trilhões em investimentos em preservação nestas áreas.
Clima
Sobre as incertezas climáticas, Miranda reforçou que o produtor pensa no passado, presente e futuro para fazer seu planejamento. “Temos incertezas até sobre os nossos próprios modelos, e não sabemos também qual a adaptação da agricultura a diversos cenários climáticos.”
Ressaltou que o produtor precisa ver quais as ferramentas tecnológicas deve adotar com as suas condições, a fim de se proteger destas incertezas, entre elas a irrigação.