A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou ontem, 25, com acentuadamente mais altos.
A posição dezembro/24 chegou ao maior nível desde 13 de setembro.
Segundo agências internacionais, um movimento de cobertura de posições contribuiu com a alta.
Da mesma forma, os preços dos futuros nas bolsas europeias também subiram.
O atraso do plantio na Rússia e na Ucrânia acendem um sinal de alerta aos investidores.
Ainda que analistas considerem cedo para que isso impacte em qualquer projeção para a safra do ano que vem, a especulação contribuiu com a elevação das cotações nesta quarta-feira.
De qualquer forma, a região do Mar Negro segue exportando grandes volumes.
Com a safra francesa deste ano comprometida e a o cereal russo mais barato, os traders europeus se veem fora de qualquer competição.
Rússia com problemas
O ritmo do plantio de trigo de inverno na Rússia é o mais baixo em 11 anos devido à seca em importantes regiões produtoras.
Segundo a consultoria russa SovEcon, isso turva as projeções para a colheita de 2025.
Até 20 de setembro, a semeadura de grãos de inverno atingia 8,3 milhões de hectares, contra 9,3 milhões um ano antes.
A média dos últimos cinco anos é de 9,3 milhões de hectares.
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Na Ucrânia, os produtores já semearam 878,8 mil hectares de trigo de inverno.
Em igual momento do ano passado, eram 1,024 milhão de hectares, conforme o ministério da agricultura do país.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro de 2024 eram cotados a US$ 5,89 1/4 por bushel, alta de 11,25 centavos de dólar, ou 1,94% em relação ao fechamento anterior.
Os contratos com entrega em março de 2025 eram negociados a US$ 6,08 1/4 por bushel, ganho de 11,00 centavos, ou 1,84% em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Safras & Mercado