O relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado na semana passada, trouxe redução de 5 milhões de toneladas para a safra americana de milho e reduziu o estoque global em 2,8 milhões de toneladas.
E cortou em 3 milhões de toneladas a produção de milho chinês, mas manteve suas importações em 23 milhões de toneladas.
Já a Rússia voltou a falar sobre o acordo do Mar Negro e que retornariam ao acordo caso algumas de suas necessidades fossem atendidas.
E na semana passada as cotações de Chicago encerraram a semana a US$ 4,72 o bushel (-2,68%) para o contrato de setembro de 2023.
Já o mercado físico brasileiro teve uma semana de desvalorização, com influência de Chicago.
Previsão para a semana
Para esta semana o clima norte-americano volta a chamar a atenção.
Após algumas semanas com presença das chuvas, com melhora nas condições climáticas, as lavouras ainda não apresentaram mudanças significativas.
Essa queda na qualidade das lavouras levou o USDA a reduzir várias estimativas, porém a produtividade norte-americana pode ter encontrado um piso.
Veja mais em Milho: tendência de queda nas cotações
Tufão na China
A região produtora de soja e milho chinesa encarou condições climáticas difíceis e, com a chegada do tufão Kanu, as perdas nas lavouras chinesas podem se agravar.
Com isso, a demanda por parte da China para o milho brasileiro pode aumentar.
Na Europa, os russos, voltaram a falar sobre o acordo do Mar Negro que havia sido cancelado de forma unilateral por Putin.
O início do discurso apontou que eles retornariam ao acordo caso algumas necessidades fossem atendidas, todas elas dizem respeito ao fim de sanções que os afetam economicamente.
O mercado segue alerta aos próximos desdobramentos do conflito.
E no restante da semana as cotações poderão continuar se desvalorizando.
A tendência de desvalorização das cotações de milho deve persistir, em função, principalmente, da melhora climática americana.
Veja muito mais sobre milho e soja no programa A Hora do Grão desta semana
Fonte Grão Direto www.graodireto.com.br