A Frísia conquistou em 2021 o maior faturamento da sua história, totalizando R$ 5,2 bilhões. Ou seja, 40,1% maior que os R$ 3,7 bilhões apresentados no ano anterior.
A cooperativa é a mais antiga em produção do Paraná e segunda do Brasil. É referência em produção agroindustrial com atuação nos segmentos de pecuária leiteira, agrícola, florestal e suinícola.
O anúncio dos números aconteceu no último sábado (26), na Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no Parque de Exposições Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR). Fundada em 1925, a cooperativa tem 971 cooperados presentes nos Estados do Paraná e no Tocantins, que produziram no último ano 290,6 milhões de litros de leite, 895 mil toneladas de grãos, 89 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína.
Exercício
“Sabemos que uma empresa capitalizada faz com que consigamos ser mais competitivos. Estamos felizes com o resultado alcançado. Foi um esforço não somente dos nossos cooperados, mas do time interno da Frísia”, afirma o presidente Renato Greidanus.
Ele destaca ainda a rentabilidade obtida na cadeia produtiva, o que inclui a agroindustrialização pelo sistema de intercooperação com a marca Unium (que envolve cooperativas coirmãs).
Produção elevada
O segmento de leite, apesar da alta no custo de produção, teve crescimento na cooperativa de 2,87% comparado ao ano anterior. Nos suínos, houve uma variação de 2020 para 2021 na margem líquida (queda de quase um terço por cabeça) devido à normalização do mercado chinês, que superou a peste suína africana ocorrida em 2020 e a alta no preço das commodities no segundo semestre do ano passado.
Em relação ao setor agrícola, a soja foi o carro-chefe na produção dos cooperados, que também atuaram com milho, feijão, cevada, aveia e trigo, cultivos que tiveram uma boa rentabilidade. No Tocantins, houve aumento muito representativo no cultivo da soja, como consequência da evolução das áreas e da consolidação do modelo de negócios da Frísia no Estado.
Já com florestas, houve crescimento tanto para absorver a produção para consumo interno da madeira e seus derivados quanto para comercialização da produção excedente dos cooperados para terceiros. O volume saltou de 75 mil toneladas (2020) para 89 mil no ano passado.