Já são 22 os municípios gaúchos que decretaram situação de emergência por causa da estiagem que atinge o estado pelo terceiro ano consecutivo. O primeiro decreto foi de Tupanciretã, no início de dezembro.
Júlio de Castilhos, no Planalto Médio gaúcho, foi o segundo município do Rio Grande do Sul a ter a situação de emergência homologada pelo governo do estado. A prefeitura aguarda ainda a resolução da União. Conforme a secretária da Agricultura castilhense, Ana Paula Alf Lima Ferreira, os principais prejuízos estão nas plantações de milho e produção leiteira. “Na produção de leite é bastante preocupante, pois o produtor acaba perdendo em termos de qualidade, recebendo menos pelo produto. Já tivemos perdas na produção de milho, que não têm recuperação. Alguns pequenos produtores nos sinalizaram que com relação à cultura de soja vão ter que fazer o replantio”, lamenta.
A secretária pontua ainda que já estão ocorrendo situações de pedido de água potável para consumo humano nas propriedades rurais. Segundo ela, a prefeitura tenta, desde o ano passado auxiliar os produtores com abertura de bebedouros a criação de abertura de novos açudes, “só que infelizmente a chuva que acumulada no último ano não foi o suficiente para encher esses reservatórios e amenizar os estragos”.
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