O Espaço Cesb da edição de março da revista A Granja destaca as múltiplas possibilidades de usos dos biológicos na agricultura. O texto, assinado pelo biólogo Sergio Abud da Silva, pesquisador da Embrapa Cerrados e integrante do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), destaca que o método é uma ação importante para a prática de uma agricultura sustentável.
Melhorias
Afinal, promove melhorias no estabelecimento da lavoura, visto o enfrentamento das pragas. Inclusive, na redução do estresse das plantas.
Segundo ele, nas últimas safras, o uso de produtos biológicos, como Bacillus amyloliquefaciens e Azospirillum brasiliense, associados aos micro-organismos, como Trichoderma, Metarhizium, Bacillus firmus e outros, tem contribuído para minimizar os prejuízos causados por nematoides e fungos de solo. Também ajuda a diminuir o estresse hídrico, provocado por falta de água.
Fornecimento de N
Conforme ele, o controle biológico é uma ferramenta bastante relevante no estabelecimento da lavoura. “As bactérias fixadoras fornecem todo nitrogênio necessário para a produção de grãos. Já os micro-organismos benéficos, aplicados no solo ou via inoculação nas sementes, contribuem para o controle do complexo de doenças e pragas no solo.”
Segundo o biólogo, isso leva ao aumento do volume e da profundidade das raízes e resulta em maior absorção de água e nutrientes. “Atuando, consequentemente, na redução de estresses e levando ao aumento de produtividade da lavoura.”
Integração de sistemas
Abud destaca ainda que as pragas e as doenças, associadas ao estresse abiótico, têm sido os grandes fatores redutores da produtividade da soja no Brasil. E, assim, o uso de produtos químicos também tem colaborado para a mitigação de parte desses prejuízos.
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