O mercado do arroz manteve em um cenário de cotações sustentadas na semana passada, mas com um ritmo de comercialização lento.
Orizicultores permanecem cautelosos, mas atentos às necessidades de caixa, especialmente com o vencimento de custeios se aproximando.
“Já as indústrias estão focadas na paridade de importação, ajustando-se às oscilações anteriores no setor varejista/atacadista”, acrescenta o analista.
“O plantio da próxima safra avança gradualmente no Mercosul, com boas perspectivas de produção para 2024/25”, destaca Oliveira.
O arroz, sendo uma cultura com um ciclo de cultivo concentrado em 5 a 6 meses, é particularmente vulnerável às oscilações de mercado, onde a oferta e demanda definem os preços.
Para Oliveira, a expectativa é de que as exportações brasileiras retornem aos níveis anteriores, desde que as condições sejam favoráveis, com preços internos entre US$ 17,00 e US$ 19,00 por saca.
“Projeta-se que, durante a safra, os preços internos variem entre R$ 80,00 e R$ 100,00”, relata.
Caso o mercado internacional permaneça estável, o consultor acredita que o Brasil pode retomar seu papel como um player competitivo.
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Com o arroz nacional atendendo à demanda da América Central, “que valoriza a qualidade do produto brasileiro, muitas vezes pagando acima da média do mercado”.
Cotações
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) era cotada a R$ 118,67 no dia 21, com avanço de 0,22% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia alta de 2,44%. E um aumento de 26,9% quando comparado ao mesmo período de 2023.
Fonte: Safras & Mercado