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Home»EXCLUSIVO»As potencialidades da olivicultura gaúcha e as ameaças dos azeites fraudados
EXCLUSIVO Atualização:18/09/2024

As potencialidades da olivicultura gaúcha e as ameaças dos azeites fraudados

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann18/09/2024Atualização:18/09/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura
(Foto: Ibraoliva)

O consumo de azeite de oliva pelos brasileiros é de cerca de 100 milhões de litros anualmente.

E a agricultura brasileira produz apenas 700 mil litros desta demanda, portanto, menos de 1%.

As potencialidades e os diferenciais da olivicultura brasileira foram destacadas pelo presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, ao programa A Granja na TV de terça-feira, 17, na Ulbra TV.

Renato Fernandes, presidente do Ibraoliva: “O azeite é o segundo produto mais falsificado do mundo”

A princípio, Fernandes ressaltou que o azeite brasileiro é de qualidade Premium, enquanto o importado é comum e, por vezes, fraudado.

“O azeite é o segundo produto mais falsificado do mundo, não só os importados. Então, é preciso que a gente avalie sempre aonde é produzido este azeite, quem produz este azeite e de que forma ele é produzido”, advertiu.

“Por ser um produto de fácil falsificação, também tem a difícil possibilidade de identificar esta falsificação. Principalmente o consumidor brasileiro que não tem ainda um conhecimento maior sobre esta qualidade”, complementa.

A vantagem (do produto brasileiro) ao consumidor é um azeite de melhor qualidade, porque este azeite que chega através dos portos está comprovadamente, reconhecido pelo Ministério da Agricultura, pela fiscalização, como um azeite fraudado na sua categoria em mais de 80%. Estes azeites que chegam como extravirgem, se dizem como extravirgem, mas que são na verdade azeites virgens. Foi apurado nas últimas apreensões do Ministério da Agricultura.

Renato Fernandes, presidente do Ibraoliva

Secas na Europa

E como a Europa, importante exportador para o Brasil, tem enfrentado perdas na produção pelas secas nos últimos três anos, o produto tem desembarcado ao Brasil com preços mais altos, o que melhorou a competitividade do produto brasileiro nas prateleiras dos supermercados.

“O consumidor tem tido um sentimento de um preço maior, o produto tem chegado num preço muito acima dos últimos anos. E é claro que este preço praticamente encosta nos preços dos produtos nacionais”, avaliou.

“Durante décadas e décadas fomos acostumados a consumir um azeite de baixa qualidade, achando se tratar de um azeite de primeira linha”, complementa, sobre os azeites importados.

Diversidade gaúcha

O Rio Grande do Sul cultiva apenas 6.500 hectares de oliveiras, para o potencial de 1 milhão de hectares.

Neste sentido, Fernandes destacou a diversidade em que a atividade está inserida no processo produtivo gaúcho, visto que na Europa as oliveiras são um cultivo único numa propriedade ou região.

“A maneira que se faz azeite na Europa é diferente da nossa. É monocultura, que não é desejável”, lembrou.

“Na região do Pampa temos 70 gramíneas num metro quadrado. Então a diversidade de culturas vegetais é enorme dentro do Bioma Pampa. E nós, os olivicultores, estamos atentos a isso, quanto ao sequestro de carbono, a utilização solar para a produção de energia. Que a gente evolua na qualidade, evolua no ambiente de produtividade, mas em especial mantenha o respeito pela natureza”, acrescentou.

“Nós no Rio Grande do Sul temos esta convicção, respeitamos todos os preceitos ecológicos do ponto de vista do nosso meio ambiente, as matas ciliares, os cursos d’água. Então é importante que o produtor tenha esta visão e com isso ele ache caminhos para produzir, aonde ele tenha possibilidades de manter o seu negócio, mas não efetuar qualquer tipo de dano ao nosso meio ambiente em detrimento do lucro”, ressaltou.

Mudanças climáticas

Além disso, a ampliação da cultura no ambiente do Bioma Pampa pode minimizar os efeitos das mudanças climáticas, visto as possibilidades da conciliação da produção de azeites de oliva com matas, cursos d’água, coberturas vegetais, criação de gado, plantio de grãos anuais e assim por diante.

“A olivicultura vem, sim, para ocupar o espaço desta área da Metade Sul tão já sofrida de tantos anos e onde vive uma referência na produção de azeite de oliva, que é um negócio importante para tantos países”, mencionou Fernandes.

O perfil dos produtores que produzem cultivam oliveiras é de dois terços possuírem até 50 hectares, e, a grande maioria destes, até 20 hectares.

E a atividade é explorada no RS há apenas duas décadas.

Como referência, o vinho é produzido há um século e ocupa 80 mil hectares.

“É um sinal que é possível avançar numa produção de área pequena, aonde se terá indústrias para atender estes pequenos produtores. Isso já acontece. E que a gente possa ter uma cobertura de produtores de 50 a 60 hectares e que dediquem de 5 a 6 hectares para a olivicultura”.

Ele ainda lembrou que o segmento tem recebido o apoio de organismos oficiais para se desenvolver.

“E o consumidor entendendo que o nosso produto é um produto de valor, certamente terão novos investidores e esta área tende a aumentar de uma forma mais concisa nos próximos anos”.

Veja a entrevista completa no link abaixo. Assim como mais informações sobre o agro no programa A Granja na TV, da Ulbra TV, edição de terça-feira, dia 17 de setembro (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre)

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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