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Home»Agronegócio»Brasil pode produzir mais de 3 milhões de toneladas de algodão pela segunda vez em 20 anos
Agronegócio Atualização:03/07/2023

Brasil pode produzir mais de 3 milhões de toneladas de algodão pela segunda vez em 20 anos

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann03/07/2023Atualização:03/07/2023Nenhum comentário5 Min de Leitura
Usada em 03/07/2023

Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, 1,6 milhão de hectares, o Brasil está perto de confirmar uma produção de mais de 3 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) na safra 2022/2023.

Em 20 anos, a marca foi atingida apenas uma vez, no ciclo 2019/2020.

O provável incremento de 20% na colheita será resultado direto do avanço da mesma ordem (19%) na produtividade, estimada em 1,84 mil quilos de pluma por hectare, contra 1,54 mil quilos por hectare, no ciclo anterior.

 Os números na 71ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), realizada como parte da programação do XX Anea Cotton Dinner and Golf Tournament, no Rio de Janeiro.

O evento, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) reuniu mais de 600 participantes, de todos os elos da cadeia produtiva da fibra.

A reunião foi a última sob a presidência de Júlio Cézar Busato, ex-presidente e atual membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na oportunidade, Busato recebeu da Abrapa uma homenagem especial pela conclusão do seu trabalho frente à Câmara Setorial.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, a boa distribuição das chuvas ao longo da safra explica o aumento da produtividade.

Cerca de 92% das lavouras brasileiras dependem exclusivamente de água da chuva para se desenvolver e a tecnologia da irrigação está presente nos demais 8%. O produtor usa todas as tecnologias disponíveis para mitigar riscos climáticos, mas, ainda assim, precisamos de chuva na quantidade e no momento certo, para garantir as boas produtividades e produção.

Alexandre Schenkel, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)

Até o momento, apenas 4% das lavouras brasileiras foram colhidas.

Mercado interno

Do total de algodão produzido no país, cerca de 650 mil toneladas devem abastecer a indústria nacional.

Tradicionalmente, esse número era em torno de 100 mil toneladas superior ao esperado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que credita a queda aos reflexos da recessão mundial pós-pandemia.

Segundo o presidente da Abit, Fernando Pimentel, até o momento, o ano de 2023 não foi positivo.

“Tivemos queda na produção da indústria e no varejo, aumento nas importações (de produtos de vestuário), e o dado positivo é que, ainda assim, conseguimos gerar cerca de 5 mil novos postos de trabalho, no primeiro semestre”, diz Pimentel. 

Para o segundo semestre, a expectativa é melhor, mas não o suficiente para compensar as perdas do primeiro semestre.

“Precisamos encontrar condições para o Brasil voltar a crescer, atacando firmemente o custo Brasil, a insegurança jurídica, e fazer desse país um bom ambiente para investimentos. Vamos olhar para 2024, na expectativa da consolidação do arcabouço fiscal e do avanço da reforma tributária”, argumenta.

“Para 2024, esperamos recuperar as perdas do ano passado e se possível ter um consumo aproximado de 680 mil toneladas. Temos potencial para muito mais”, finaliza o porta-voz da Abit.

Exportações

Com o mercado interno abastecido, o desafio dos produtores é exportar o excedente de uma safra de grandes proporções, repetindo o sucesso de 2019.

A Anea acredita que as exportações, na safra 2022/2023, devem fechar em torno de 1,4 milhão de toneladas.

Os principais mercados para o algodão brasileiro permanecem na mesma ordem, com a China ocupando o primeiro lugar, seguida por Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Indonésia, Turquia e Indonésia.

Segundo o presidente da Anea, Miguel Faus, a demanda mundial segue fraca.

“Os estoques intermediários estão elevados, mas a China começa a voltar às compras. A inflação começa a demonstrar os primeiros sinais de queda nos Estados Unidos, mas, na Europa, ainda está elevada. O basis do algodão brasileiro segue pressionado para baixo, com a safra cheia no Brasil e na Austrália”, disse Faus, lembrando, ainda, o terremoto na Turquia, no início do ano, que atingiu em cheio a indústria turca.

“Os preços da commodity estão variando em torno de 80 centavos de dólar por libra-peso, há seis meses, com tendência de queda”, acrescentou.

Programa Cotton Brasil

A Anea participa do programa Cotton Brasil, junto com a Abrapa e a Apex Brasil. A iniciativa trabalha na abertura de novos mercados e consolidação dos já existentes, com ações de comunicação e marketing, que inclui a realização de diversas missões internacionais ao longo do ano.

“É só uma questão de tempo para o Brasil ultrapassar os Estados Unidos na exportação de algodão. A competição neste mercado é uma briga de ‘cachorro grande’ e o país tem trabalhado, com o Cotton Brasil, para aumentar a presença do algodão brasileiro na preferência da indústria internacional”, disse Faus. 

O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, que trabalha baseado em Singapura, apresentou na reunião as ações desenvolvidas pelo Cotton Brasil através das missões Compradores e Vendedores, em 2023.

Fonte: Abrapa

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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