O Brasil exportou 9,39 milhões de toneladas de milho em agosto, 26% a mais que no mesmo período de 2022.
E com o fim do ano safra 2022/23 nos EUA, em 31 de agosto, o Brasil se tornou o maior exportador de milho do mundo.
Não haverá atualização oficial pelo Secex nesta semana sobre os embarques.
Porém, espera-se um mês de setembro bastante aquecido nas exportações de milho, podendo superar as 6,42 milhões de toneladas do ano passado.
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Enquanto isso, a safrinha seguiu avançando.
De acordo com a Conab, restam em torno de 16% para conclusão dos trabalhos.
Presença de chuvas provocou atrasos.
Nas lavouras americanas, a seca no Meio-Oeste continuou na semana passada.
A falta de chuvas e temperaturas acima da média trouxe mais uma semana de atenção ao mercado de milho.
Assim como o clima continuará trazendo preocupações nos EUA.
Após uma semana com poucas chuvas e altas temperaturas, a previsão é que essas condições continuem nesta semana, trazendo mais uma dose de preocupação para o mercado de milho.
Diante de uma semana com chuvas irregulares e altas temperaturas, a qualidade das lavouras boas/excelentes deve diminuir mais uma vez nesta semana.
Chicago
Desta forma, as cotações de Chicago finalizaram a semana cotadas a US$ 4,65 o bushel (-0,85%) para o contrato com vencimento em setembro/23.
E o mercado físico brasileiro teve uma semana de desvalorizações em algumas regiões, ainda bastante pressionado pela colheita brasileira.
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Conflito geopolítico
Para esta semana,apesar de haver uma certa “normalização” do conflito na Europa, diante dos ataques entre os dois países, qualquer movimentação nova, envolvendo Rússia e Ucrânia, poderá trazer mais volatilidade para Chicago.
Clima e colheita no Brasil
As previsões climáticas apontam a presença de chuvas em várias regiões do Brasil.
Com isso, a colheita no Brasil poderá diminuir o ritmo de evolução, porém, sem preocupações excessivas.
E a previsão para o restante da semana é de que as cotações poderão continuar se desvalorizando.
A tendência de desvalorização das cotações de milho deve continuar, por conta, principalmente, da evolução da colheita brasileira.
Fonte: Grão Direto www.graodireto.com.br